Nostalgia de viver.
Problemas todos têm, porém quem toca a raiz dos seus sabendo que ao fazer isto vai sentir na pele a dor por alterar comportamentos doentios aceitos durante anos sem um mínimo de discernimento? Raríssimos.
Mesmo sabendo que o remédio é amargo e a cura, certa, poucos seguem a verdade preferindo viver a mentira de um bêbado dançando como marionete num baile de mascaras brincando com a existência - sua e dos outros - em uma desconhecida jornada no mundo do faz de conta preferindo por vezes vegetar no papel de sósia de si a chorar o leite talhado por falta de asseio.
Certo que ninguém faz mais mal a si que ele mesmo, vive como se o amanha não fosse chegar ao transferir seus problemas; raramente crê no que faz e por isso, acredita que o que vem de dentro não presta. Pensando dessa forma, é vitima ferrenha de sua incapacidade fazendo seu destino ficar semelhante a um roteiro embasado em quem deu certo. Logo, não faz escolhas - segue ao deus-dará tocando a musica que aprendeu ao sabor do descompasso de quem esta descompensado. Portanto, se você acredita no que faz, siga adiante em suas convicções, porém não transfira ao outro o que deixou de fazer - muito simples distribuir culpas porem difícil mostrar a outra face da moeda num jogo onde as cartas têm destino certo. Fazendo sua parte, esta bom demais.
Manoel - 13/01/06 - 06:31