VÓ DE PRIMEIRA VIAGEM

Doce como mel, sentimento diferente e muito mais forte do que o amor materno, muito mais com textura que o amor de marido, de sogra de irmã, muito mais amor ,amor sem conceito, sem defeito, tudo isso eu vivi quando nasceu meu primeiro netinho. A sensação de ser avó me deixou com um certo temor; seria eu agora aquela frágil velhinha que se balança na cadeira fazendo tricô? Estaria eu agora na imagem das pessoas aquela velha intrigueira que passa o dia se lastimando por causa do netinho que faz a casa revirar? ou aquela querida e amada que não cansa de abajular o netinho e tudo faz por ele sem nunca reclamar? Que tipo de vó sou eu? Eu queria saber. Mas a verdade é que ,o que pensam não importa, só sei que de uns tempos pra cá minha vida se transformou,...quando ele chega de mansinho me fazendo um carinho eu já nem sei raciocinar...”Para Gabryel,assim não”!

É isso ai vovós!