POLÍTICA NACIONAL

Alguns diriam que para se escrever uma boa crônica, é necessário estar com um espírito cagando bulhufas, ter tom cético, ser um intelectual ou seja saber conduzir bem o jogo de palavras, fluidez na análise de discurso, e transar o imaginário entre o cú e o cabelo formando uma flor universal de ligação entre o que se pretende dizer, para com o prazer em depreciar algo.

Tudo me parece bem óbvio ser culpado, inclusive dar o cú. Não que eu dê meu cú, mas dá-lo efetivamente se tornou tão doloroso à humanidade, que se resumiu em um palavrão, "Vai tomar no Cú", este dói mesmo antes de acontecer, e assim continua com milhares de aprendizados que eu tive. Não dou o cú, não ofendo, quando me masturbo sinto-me culpado, não vomito, se assim o for me sinto envergonhado, não como sem os modos, não falo de boca cheia, não peido em público, sexo?? Não posso matar, usar drogas, só na farmácia dada pelo analista, não posso roubar, não sou eu, não sou nada, não sou tudo, e do tudo que me criaram, deram nome e mascarara como sendo uma figura intrínseca básica na permanência de transições entre culturas, e de características sem procedentes.

Subtraindo-se devaneios e confusões, atenhamo-nos apenas a conclusões sistêmico-naturalistas do conhecimento vazio, pois não se pretende em nenhuma circustância caluniar as esquisitices do mundo moderno em sua plenitude, quiçá época, lugar e tempo. Venho unicamente manifestar a ilógica de ser alguém sabedor de algo.

Na política se estabelecem guerras que toda humanidade pratica, pois mesmo nascendo numa mesma comunidade, desfrutando da mesma educação, gozando dos mesmos princípios, ou até mesmo condizente da mesma opinião, o ser discorda. O desinteresse da humanidade pela paz é algo que já é da natureza de todos. Pregar a paz é uma utopia tão sonhada, que transforma profetas e riquezas num averso de possibilidades.

Toda a dualidade de questões dividiu-nos com tanta destreza que a dor da guerra nos é tão saborosa quanto a vitória. Não adianta guardar rancor do que nós somos, já que ser cético é de todos, onde no fundo duvidar é tudo que herdamos da incerteza com a divindade. O criador aprecia serviços prestados, honrrarias e compromissos, em troca, favores, vantagens, lucro, oferta e quem sabe o universo. Duvidar de quem? Certeza de que? Averiguar onde?? Quantas incertezas!!

"Enquanto limitados, dizemos que sabemos de tudo."

À EDITAR...