imagem: google
Crônica policial
Infelizmente (para desabafar) tenho que escrever esta crônica policial. Acabo de ver na televisão que dois jovens, filhos de militares, foram presos por cometerem assaltos. Um filho de um militar da Aeronáutica e o outro do Corpo de Bombeiros. Como eu estou evitando assistir esses telejornais sensacionalistas, não me preocupei em ouvir os detalhes para descrevê-los. Mas essa coisa ficou me martelando, me incomodando e o jeito de tentar livrar-me foi esse: escrever esta crônica.
Esse não é o primeiro caso de filhos de autoridades cometendo atos contra a sociedade. Se for enumerar, já aconteceram centenas. Porém, de quem é a culpa? Será dos pais que criaram os filhos, mostrando-lhes que eles são filhos de autoridades, e podem fazer o que bem quiserem, que não vai dar em nada? Será que os filhos cometem esses abusos porque viram os pais cometerem? Não! A causa fica difícil de explicar.
Uma vez (já faz tempo) eu vi um delegado de policia IMPLORANDO, na televisão, para que o filho se entregasse à polícia. Imaginem a dor desse pai, um delegado respeitado, condecorado, ver o filho tornar-se um marginal... Resultado: o filho dele não se entregou, e acabou sendo morto em confronto com a polícia. Será que ele queria isso para o filho?
Talvez a culpa de tudo isso esteja na Justiça, pois esta obedece a Leis antigas. Leis do tempo em que os marginais tinham um “código de ética”: respeitavam a polícia. Leis do tempo em que a bandidagem não era tão violenta, como hoje, e chegava até ser “romântica”. Quando você ouve, lê ou assiste histórias de Madame Satã, Bandido da Luz Vermelha e outros, você sente que eles tinham um certo “respeito” pelo ser humano. Eles queriam ser temidos, respeitados, admirados, mas não é como hoje, que os caras se sentem Deuses. Outra coisa: os marginais de antigamente não faziam fortuna causando a destruição dos seres humanos. Os que “conseguiam” alguma coisa à mais, eram os assaltantes de bancos etc. Os outros só queriam uma vida fácil. Era um “descuido” aqui, uma trapaça ali... Acho que não pensavam em enriquecer. Se eu for ficar comparando as diferenças, vou encher a página.
Voltando para o prato principal: eu acho que a culpa de tudo isso é da Justiça, porque fica legislando com Leis antigas. Essa Lei do menor de idade já deveria ter sido revista. Tem meninos de dez anos, mirrados, franzinos, mas que manejam uma arma de fogo com mais agilidade do que muitos adultos. E os traficantes se aproveitam disso: da impunidade por ser menor, e usam os “pequenos” para fazerem os “trabalhos” dos grandes. Todo mundo está vendo isso. Será que a Justiça é tão cega, que é a única que não está vendo? Outra coisa são esses indultos. Para que soltar marginal, porque é dia dos pais, sexta feira santa, natal... É soltando, e eles cometendo as mesmas coisas que os colocaram no xadrez. E a maioria não retorna... É só para dar trabalho aos policiais de terem que prendê-los outra vez. Quer dizer: parece que a Justiça não gosta da Polícia. Às vezes o policial dá um duro danado para prender um marginal, mas a Justiça olha para o marginal, (como ela é cega) não enxerga nada de mais, e solta o meliante... E aí, você me diz o quê? Olhe, eu vou ficando por aqui. Se eu deixar minha indignação ir em frente, esse texto ficará enorme.
19.01.2012
Esse não é o primeiro caso de filhos de autoridades cometendo atos contra a sociedade. Se for enumerar, já aconteceram centenas. Porém, de quem é a culpa? Será dos pais que criaram os filhos, mostrando-lhes que eles são filhos de autoridades, e podem fazer o que bem quiserem, que não vai dar em nada? Será que os filhos cometem esses abusos porque viram os pais cometerem? Não! A causa fica difícil de explicar.
Uma vez (já faz tempo) eu vi um delegado de policia IMPLORANDO, na televisão, para que o filho se entregasse à polícia. Imaginem a dor desse pai, um delegado respeitado, condecorado, ver o filho tornar-se um marginal... Resultado: o filho dele não se entregou, e acabou sendo morto em confronto com a polícia. Será que ele queria isso para o filho?
Talvez a culpa de tudo isso esteja na Justiça, pois esta obedece a Leis antigas. Leis do tempo em que os marginais tinham um “código de ética”: respeitavam a polícia. Leis do tempo em que a bandidagem não era tão violenta, como hoje, e chegava até ser “romântica”. Quando você ouve, lê ou assiste histórias de Madame Satã, Bandido da Luz Vermelha e outros, você sente que eles tinham um certo “respeito” pelo ser humano. Eles queriam ser temidos, respeitados, admirados, mas não é como hoje, que os caras se sentem Deuses. Outra coisa: os marginais de antigamente não faziam fortuna causando a destruição dos seres humanos. Os que “conseguiam” alguma coisa à mais, eram os assaltantes de bancos etc. Os outros só queriam uma vida fácil. Era um “descuido” aqui, uma trapaça ali... Acho que não pensavam em enriquecer. Se eu for ficar comparando as diferenças, vou encher a página.
Voltando para o prato principal: eu acho que a culpa de tudo isso é da Justiça, porque fica legislando com Leis antigas. Essa Lei do menor de idade já deveria ter sido revista. Tem meninos de dez anos, mirrados, franzinos, mas que manejam uma arma de fogo com mais agilidade do que muitos adultos. E os traficantes se aproveitam disso: da impunidade por ser menor, e usam os “pequenos” para fazerem os “trabalhos” dos grandes. Todo mundo está vendo isso. Será que a Justiça é tão cega, que é a única que não está vendo? Outra coisa são esses indultos. Para que soltar marginal, porque é dia dos pais, sexta feira santa, natal... É soltando, e eles cometendo as mesmas coisas que os colocaram no xadrez. E a maioria não retorna... É só para dar trabalho aos policiais de terem que prendê-los outra vez. Quer dizer: parece que a Justiça não gosta da Polícia. Às vezes o policial dá um duro danado para prender um marginal, mas a Justiça olha para o marginal, (como ela é cega) não enxerga nada de mais, e solta o meliante... E aí, você me diz o quê? Olhe, eu vou ficando por aqui. Se eu deixar minha indignação ir em frente, esse texto ficará enorme.
19.01.2012