SOBRE O PECADO.

Texto de outro amigo sobre o pecado, sua resposta e minha consideração final.

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Pecado é invenção dos homens que queriam controlar o mundo, os papas.

Jesus nunca disse nada a respeito, como uma mácula que o homem carrega. Pelo contrário.

O Sermão da Montanha, onde foi estabelecido o princípio do Cristianismo, não registra a palavra.

Se estou enganado, favor corrigir.

Abraço, Jorginho.

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Jorginho (Jorge Cortás sader Filho) , você não está nada errado, e nunca esteve, pelo contrário, mas há o mal, a maldade humana, isso seria o pecado, é irrecusável, creio que vc não discordará. Quem o disse? A Lei Moral chegada pelos padrinhos de Cristo, Confúcio e Buda, nascidos 500 anos antes Dele, o Cristo.

E pelo gênesis, Caim já disseminava o mal da cabeça, da consciência, um dos ditos pecados capitais, do "caput", a inveja.

O pecado é o mal, e lógico, nada se pode opor filosoficamente,há sinonimia, ou ele, o mal , não existe(?), nisso discordo, e não o inventou qualquer Papa, eles mesmos, alguns, foram em encarnadas pessoas, o mal, a fraude, a dominação, a usurpação, a subjugação dos mais fracos, a apenação hedionda, torturante e terrorista, a compra do próprio trono papal, alguns sendo apedrejados na liteira papal após a escolha fraudulenta, outros nomeando bispos, parentes que frequentavam lupanares e morreram de blenorragia, reporta a história formal.

Mas eram homens também, e incidiam em maldade, no mal, onde se define o pecado em espécie, afastados da Lei Moral, mas assim não entendiam, e erradamente, segundo nosso entendimento contemporâneo, pecavam, mas não inventaram o “ pecado em nome da igreja” ou do catolicismo ou do cristianismo. E Jesus falava em aramaico, o pecado, desobediência a qualquer norma ou preceito é de origem neolatina, daí maldade e bondade na dicção do Messias.

É portanto, história política, realidade histórica. Na Itália, custaram a entendê-la os Papas, como pátria politicamente unificada, e fragmentaram, também, o solo romano com os Estados Pontifícios alargados de então, sendo os maiores retardatários da unificação italiana, que só se deu em 1870, sendo os últimos que cederam à cidadania italiana os “Estados Pontifícios”.

Se inventaram o pecado foram pecadores também, e obviamente não o inventaram. E se Cristo ensinou o amor, o bem, a humildade e a doação, é por existir seus opostos, o desamor, o mal, a soberba vestida de egolatria, a ausência de solidariedade e a avareza. Isso envolve atitude pecadora, presença do mal.

-----------------------------------------------------------------------------Ok, Celso, cada um acredita na sua verdade.

Quem quer seguir a igreja romana, que não é a de Jesus, é livre.

Felizmente nosso regime é democrático.

Bonita discussão, Celso.

Abraço,

Jorginho

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Jorginho, ninguém é detentor de verdade nenhuma, bem o disse inteligentemente Geraldo Bezerra de Menezes, “ nem o pároco de Itaipú , nem o Papa no Vaticano” , nem eu, nem você, existe história, e é sim, de Jesus, a Igreja que pediu a São Pedro que erigisse, e à luz do sábio Paulo de Tarso para que doutrinariamente a edificasse, o Jesus de Nazaré, filho de Maria que surgiu em suas aparições ratificando esse fato, verdadeiro como história, ao menos formal que a inteligência não pode rejeitar e a historiografia registra. Liberdade religiosa é outra coisa, cada um faça de Cristo o veículo que quiser, em consciência, implacável e definitivo tribunal, que já impõe seus julgamentos antes da derradeira partida, fácil de visibilizar. Uns "usam" o Cristo para captar consciências, outros para dissertar sem objetivo, meu amigo. Um abraço. Celso

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/01/2012
Reeditado em 17/01/2012
Código do texto: T3445280
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