Tesouradas do amor
Tesouradas do amor
Jorge Linhaça
O amor corta rosas para entregar ao ser amado como oferenda de terno sentimento.
Nossas pernas são tesouras a entrelaçar-se no ser amado.
A mesma tesoura que corta as rosas e se entrelaça no ápice da paixão, é aquela que fere e sangra , deixando marcas no coração.
Hábil é o jardineiro que sabe fazer as podas sem matar a planta.
Hábil é o homem que sabe curar as feridas causadas em momentos de imperícia, imprudência ou negligência.
A inabilidade do jardineiro destrói o jardim, que pode vir a ser replantado, recomposto com novas plantas ou espécies.
A inabilidade do amante pode destruir para sempre uma relação que poderia e deveria eternizar-se no tempo.
Cicatrizes na alma ou no coração, podem tornar-se fibromas e trasformar-se em escudos que impeçam que o amor volte a neles adentrar.
Amar, nos dias de hoje não é tarefa de todo fácil, em verdade, levando-se em conta a quantidade de relacionamentos que se dissolvem ao longo do tempo, é uma tarefa cada vez mais difícil , mormente em virtude das dificuldades do dia a dia, das angústias cotidianas ou da comodidade atual de que uma separação é vista com naturalidade por ambas as partes e por terceiros.
Será uma evolução da sociedade ou apenas uma inversão de valores gerada pelo comodismo e a falta de um compromisso real?
O amor realmente acaba ou apenas é mais fácil pular fora do barco ao invés de enfrentar os problemas e resolvê-los ?
Um fato que passa despercebido à maioria das pessoas é o de que, a cada dia criam-se leis e projetos com a finalidade de "modernizar" as relações "familiares" e aproximarnos do sentimento de que ninguém é de ninguém e que vale tudo para se obter uma pretensa e ilusória felicidade efêmera.
O egoísmo de filhos afasta a felicidade dos pais pressionando-os a que não se casem quando do falecimento de seus consortes.
Isso pode ser motivado apenas por razões emocionais ou também pelo medo de terem de dividir uma pretensa herança no caso da morte da mãe ou pai remanescente.
O assunto não há de s esgotar nestas poucas linhas, mas creio que ja seja o suficiente para fazer-nos refetir sobre o assunto.
abraços fraternos
Jorge Linhaça
Contatos com o autor
anjo.loyro@gmail.com
Arandu, 20 de março de 2011
Tesouradas do amor
Jorge Linhaça
O amor corta rosas para entregar ao ser amado como oferenda de terno sentimento.
Nossas pernas são tesouras a entrelaçar-se no ser amado.
A mesma tesoura que corta as rosas e se entrelaça no ápice da paixão, é aquela que fere e sangra , deixando marcas no coração.
Hábil é o jardineiro que sabe fazer as podas sem matar a planta.
Hábil é o homem que sabe curar as feridas causadas em momentos de imperícia, imprudência ou negligência.
A inabilidade do jardineiro destrói o jardim, que pode vir a ser replantado, recomposto com novas plantas ou espécies.
A inabilidade do amante pode destruir para sempre uma relação que poderia e deveria eternizar-se no tempo.
Cicatrizes na alma ou no coração, podem tornar-se fibromas e trasformar-se em escudos que impeçam que o amor volte a neles adentrar.
Amar, nos dias de hoje não é tarefa de todo fácil, em verdade, levando-se em conta a quantidade de relacionamentos que se dissolvem ao longo do tempo, é uma tarefa cada vez mais difícil , mormente em virtude das dificuldades do dia a dia, das angústias cotidianas ou da comodidade atual de que uma separação é vista com naturalidade por ambas as partes e por terceiros.
Será uma evolução da sociedade ou apenas uma inversão de valores gerada pelo comodismo e a falta de um compromisso real?
O amor realmente acaba ou apenas é mais fácil pular fora do barco ao invés de enfrentar os problemas e resolvê-los ?
Um fato que passa despercebido à maioria das pessoas é o de que, a cada dia criam-se leis e projetos com a finalidade de "modernizar" as relações "familiares" e aproximarnos do sentimento de que ninguém é de ninguém e que vale tudo para se obter uma pretensa e ilusória felicidade efêmera.
O egoísmo de filhos afasta a felicidade dos pais pressionando-os a que não se casem quando do falecimento de seus consortes.
Isso pode ser motivado apenas por razões emocionais ou também pelo medo de terem de dividir uma pretensa herança no caso da morte da mãe ou pai remanescente.
O assunto não há de s esgotar nestas poucas linhas, mas creio que ja seja o suficiente para fazer-nos refetir sobre o assunto.
abraços fraternos
Jorge Linhaça
Contatos com o autor
anjo.loyro@gmail.com
Arandu, 20 de março de 2011