O BARULHO DO MUNDO.
Vivemos em sociedade onde algumas pessoas buzinam demais, gritam demais, ouvem música alto demais e isso acaba incomodando outras pessoas, pois não há como as pessoas incomodadas ficarem surdas no momento que querem e mesmo que usassem tampões não da pra adivinhar o momento que chegará o escandaloso ou escandalosa.
Parece que quanto mais pobre é o bairro mais as pessoas tendem a fazer barulho, e esquecer que um deve respeitar o direito do outro. Basta reclamar que o negócio vira baixaria, briga e até conseqüências piores. Pois há muita gente que consegue ver algo de bom na baixaria e nos escândalos. Há quem encha o peito pra dizer: - Eu grito mesmo, faça escândalo mesmo, rodo a Bahiana. Parece-me que as Bahianas são mesmo é tranquilas.
Algumas vezes me despi da condição de pessoa normal e assisti o tal do "Casos de Família". Tem tanta baixaria e barulho que chega ser engraçado. Nota-se que as pessoas adoram chamar a atenção. Isso me lembra aqueles cachorros que latem a noite inteira sem motivo aparente, apenas por terem alguma genética humana de gostar do barulho e incomodar.
Há pessoas que vivem gritando, outras param na frente da casa de parentes ou amigos e buzinam, buzinam, buzinam, e não se tocam que isso incomoda outras pessoas. Sua limitada capacidade lhes induz a acreditar que o barulho é ouvido apenas por aqueles que estão chamando.
A mesma coisa acontece com os carros equipados com som. Seus proprietários deixam num volume ensurdecedor e muitas vezes mal instalado gerando ruídos horríveis, com músicas inaudíveis que nem deveriam levar o nome de música. O que mais se ouve é Bummmmmmmm, Bummmmmmmmm, daqueles alto-falantes que realçam o grave.
É triste, por exemplo, se um vizinho gosta quer de ouvir Caetano Veloso, Chico Buarque (Mozart, Betoven, Operas, nem pensar) em volume normal, ter que ouvir obrigatoriamente o som dos Funck da vida.
Porque será que há uma porcentagem tão grande da população que não dispõe da capacidade de sentir-se no lugar do outro? Porque será que há tanta gente que acha que o mundo gira ao redor de si, como se fosse um Sol? Pouco importa se algo incomoda aos outros, até o momento que algo diferente passa a incomodá-los.
Sempre me pergunto isso e não encontro respostas racionais.
Enquanto um vizinho tenta fazer uma criança dormir, ou está com algum dor de cabeça ou ao telefone trabalhando, chega um vizinho e esquece a mão na Buzina, grita como se quisesse chamar a atenção do mundo para si.
Outros passam com megafones desregulados, emitindo intolerantes decibéis, vendendo produtos de todo tipo, em sua maioria sem controle de qualidade sem fiscalização desses alimentos. Param o carro e deixam aquele som incomodar todo mundo. Ninguém deveria comprar absolutamente nada.
Há aqueles que dizem que são barulhentos por descendência italiana, tentando encontrar alguma justificativa para a falta de bom senso e respeito para com o próximo. Já notei que tem muita gente que fala alto com único objetivo de chamar a atenção do maior número possível de pessoas. Esses necessitam de tratamento psicológico ou mesmo psiquiátrico, pois sentem uma necessidade anormal de serem vistas e ouvidas, talvez em razão de alguma rejeição no passado.
Não poderia esquecer das motos e dos carros, parece que quanto mais velhos mais seu proprietários querem que fiquem barulhentos, talvez seja uma forma subjetiva de ocultar os carrões e motos caras e lindas pelo barulho de seus escapamentos muitas vezes estourados propositalmente. Tanto deve ser verdade que rodando pela cidade a gente nota que os carrões são conduzidos em velocidade menor que os carros velhos e barulhentos.
São tantas perguntas silenciosas que conflitam com tantos barulhos injustificáveis.
O que está acontecendo com o mundo? Pensei que vivíamos em sociedade, onde é fundamental o bom senso, o respeito, o limite do direito.
Alguém sabe explicar? Alguém sabe a solução? Será que um barulho maior poderia combater o barulho menor, ao ponto de inibi-lo?
Estou até com a consciência pesada, pois reformei um cuco que ganhei. O relógio tem mais de 50 anos e estava abandonado, agora ele faz barulho também a cada meia hora. Ao meio dia ele faz:: Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco. Somando a cantarolada de 24 horas são precisamente: 182 cucadas.
Será que sou também um barulhento?
Vivemos em sociedade onde algumas pessoas buzinam demais, gritam demais, ouvem música alto demais e isso acaba incomodando outras pessoas, pois não há como as pessoas incomodadas ficarem surdas no momento que querem e mesmo que usassem tampões não da pra adivinhar o momento que chegará o escandaloso ou escandalosa.
Parece que quanto mais pobre é o bairro mais as pessoas tendem a fazer barulho, e esquecer que um deve respeitar o direito do outro. Basta reclamar que o negócio vira baixaria, briga e até conseqüências piores. Pois há muita gente que consegue ver algo de bom na baixaria e nos escândalos. Há quem encha o peito pra dizer: - Eu grito mesmo, faça escândalo mesmo, rodo a Bahiana. Parece-me que as Bahianas são mesmo é tranquilas.
Algumas vezes me despi da condição de pessoa normal e assisti o tal do "Casos de Família". Tem tanta baixaria e barulho que chega ser engraçado. Nota-se que as pessoas adoram chamar a atenção. Isso me lembra aqueles cachorros que latem a noite inteira sem motivo aparente, apenas por terem alguma genética humana de gostar do barulho e incomodar.
Há pessoas que vivem gritando, outras param na frente da casa de parentes ou amigos e buzinam, buzinam, buzinam, e não se tocam que isso incomoda outras pessoas. Sua limitada capacidade lhes induz a acreditar que o barulho é ouvido apenas por aqueles que estão chamando.
A mesma coisa acontece com os carros equipados com som. Seus proprietários deixam num volume ensurdecedor e muitas vezes mal instalado gerando ruídos horríveis, com músicas inaudíveis que nem deveriam levar o nome de música. O que mais se ouve é Bummmmmmmm, Bummmmmmmmm, daqueles alto-falantes que realçam o grave.
É triste, por exemplo, se um vizinho gosta quer de ouvir Caetano Veloso, Chico Buarque (Mozart, Betoven, Operas, nem pensar) em volume normal, ter que ouvir obrigatoriamente o som dos Funck da vida.
Porque será que há uma porcentagem tão grande da população que não dispõe da capacidade de sentir-se no lugar do outro? Porque será que há tanta gente que acha que o mundo gira ao redor de si, como se fosse um Sol? Pouco importa se algo incomoda aos outros, até o momento que algo diferente passa a incomodá-los.
Sempre me pergunto isso e não encontro respostas racionais.
Enquanto um vizinho tenta fazer uma criança dormir, ou está com algum dor de cabeça ou ao telefone trabalhando, chega um vizinho e esquece a mão na Buzina, grita como se quisesse chamar a atenção do mundo para si.
Outros passam com megafones desregulados, emitindo intolerantes decibéis, vendendo produtos de todo tipo, em sua maioria sem controle de qualidade sem fiscalização desses alimentos. Param o carro e deixam aquele som incomodar todo mundo. Ninguém deveria comprar absolutamente nada.
Há aqueles que dizem que são barulhentos por descendência italiana, tentando encontrar alguma justificativa para a falta de bom senso e respeito para com o próximo. Já notei que tem muita gente que fala alto com único objetivo de chamar a atenção do maior número possível de pessoas. Esses necessitam de tratamento psicológico ou mesmo psiquiátrico, pois sentem uma necessidade anormal de serem vistas e ouvidas, talvez em razão de alguma rejeição no passado.
Não poderia esquecer das motos e dos carros, parece que quanto mais velhos mais seu proprietários querem que fiquem barulhentos, talvez seja uma forma subjetiva de ocultar os carrões e motos caras e lindas pelo barulho de seus escapamentos muitas vezes estourados propositalmente. Tanto deve ser verdade que rodando pela cidade a gente nota que os carrões são conduzidos em velocidade menor que os carros velhos e barulhentos.
São tantas perguntas silenciosas que conflitam com tantos barulhos injustificáveis.
O que está acontecendo com o mundo? Pensei que vivíamos em sociedade, onde é fundamental o bom senso, o respeito, o limite do direito.
Alguém sabe explicar? Alguém sabe a solução? Será que um barulho maior poderia combater o barulho menor, ao ponto de inibi-lo?
Estou até com a consciência pesada, pois reformei um cuco que ganhei. O relógio tem mais de 50 anos e estava abandonado, agora ele faz barulho também a cada meia hora. Ao meio dia ele faz:: Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco, Cuco. Somando a cantarolada de 24 horas são precisamente: 182 cucadas.
Será que sou também um barulhento?