Crônica do dia
E seria irrisório e absolutamente tenebroso se eu não dissesse que sou produto dessa irrealidade chamada sociedade...
Realmente não posso julgar-me a melhor das pessoas nem pouco sair aos ventos lingusticos e afirmar que sou uma das piores no mundo,mas na noite passada deparei-me com um infortúnio das minhas incríveis contestações de pensamento de "valores", tradicionalmente falando, arcaicos!
E vou explicar-lhe o mal desta triste alegria: Dizer-se católico é para muitos e não para poucos,mas afirmar-se católico é para raros... e a questão está aí...em um ambiente chamado churrascaria deparei-me com um senhor padre que afirma ser um sacerdote da igreja que proclama e bem honra seus sermões,no entanto, justamente nesta churrascaria presenciei o senhor padre desfrutando dos prazeres da carne,se é que posso explicar melhor,ele estava brindando ao ar da graça de uma cervejinha e wisk com um grupinho super animado.
Então perguntam-me: Mas isso é a coisa mais normal que os "padres costumam fazer e você está assustada,impressionada?Não!Estou extremamente alegre em compreender que a minha religião está dentro de mim, que saber o certo ou o errado também está dentro de mim,que compreender onde vou e com quem ando também está dentro de mim,que seguir o caminho bom ou o ruim também está dentro de mim...que ser leal a mim mesma aos meus valores também permanecem,mas tenho uma profunda dozinha desse padre,que perdido em sua mentira que desiludido com sua identidade, vai vivendo uma vida de mentiras de irrealidades... assim, entendo que muito melhor e mais tranquilo é viver do modo mais sincero e feliz consigo,pois dessa maneira você não mente para si.