Crianças filhas de crianças
Parece que estamos vivendo a época de maior irresponsabilidade que já se teve notícia.
No momento em que o país experimenta uma economia em franco crescimento, parece que sobram vagas de emprego com poucos interessados no assunto. Algumas áreas da economia, como construção civil por exemplo estão agonizando com os poucos profissionais de antigamente, os quais não são seguidos ou mesmo substituídos pelas novas gerações.
O que esperar das crianças e dos jovens de hoje, futuro das nações?
Comecemos com os casos mais comuns vistos hoje em dia. Meninas estão deixando suas escolas para viver aventuras precoces.
Embaladas pelos bailes funk's, desvalorizam seus corpos e acabam indo pra cama com rapazes que em muitos casos nem sequer sabem os nomes.
As consequencias de tais atos são meninas e mais meninas grávidas. E garotos ainda em desenvolvimento moral que já são pais precocemente.
Este ainda é, digamos, o lado bom da coisa. O mais difícil é quando são embalados por drogas como o crack, tão poderosas que são capazes de viciar ainda nas primeiras tragadas.
E qual o futuros desses filhos de filhos? Vivem largados nas ruas, como vemos todos os dias. Crianças lindas que vivem por aí sem ter quaisquer cuidados mínimos de higiene ou saúde. Comem quando alguém dá, a qualquer hora do dia.
Crescem subnutridas, com várias doenças, praticamente irradicadas nas sociedades modernas.
Algumas pessoas defendem o aborto como solução para esse tipo de problema. Isto seria, ao meu ver uma forma ainda mais cruel de tratar o assunto, interrompendo a vida de alguém indefeso, sem a menor chance de se safar.
Há imensas formas de se controlar esse tipo de natalidade. Soluções simples, baratas, muitas delas gratuitas.
Quando era adolescente, algumas pessoas antigas alertavam para evitar o sexo sem estar casado porque isso seria um pecado. Outros mais contemporâneos diziam para praticar sexo seguro para evitar doenças. Mas não me recordo de alguém que tenha orientado a se precaver para não engravidar ninguém.
Se não é possível apregoar responsabilidade a nossos jovens e a sociedade não tem como cuidar dessas crianças, filhas de crianças, acredito o mais sensato ser trabalhar num melhor controle de natalidade.