Retornando em ritmo lento.
Hoje, 9 de janeiro de 2012, é dia de retorno às atividades judiciárias e, nós, depois de retornarmos da viagem feita à localidade que denomino de CBD (Onde só COMEMOS, BEBEMOS e DORMIMOS), acabamos de retornar num ritmo lento, quase parando, como se tivéssemos amortecidos pelos dias e dias parados, por conta do recesso forense entre os dias 20 de dezembro de 2011 e 9 de janeiro de 2012.
Evidente, que não é hora de reclamação, até porque foram dias magníficos vividos ao lado dos nossos familiares, sentindo o cheiro do assado e servindo-se de boas bebidas. Há aqueles que chegam ao primeiro dia de trabalho carregando um pouco mais de massa corpórea. Para que essa realidade não seja vista com desagrado, deixo a questão sob o enfoque genérico, até porque essa massa corpórea pode ser encarada por um corpo malhado ou bombado, ou, então em face dos quilinhos (a mais) adquiridos pela excelente culinária nacional.
Nada que seja desesperador ou que nos deixe sem dormir. Basta começar o ano pensando em malhar, para perder os quilinhos extras. Eu, por exemplo, já assumi a preponderância abdominal. Com ela passei a conviver diuturnamente especialmente quando vou vestir aquela camiseta do passado que insiste em demonstrar que encolheu com o tempo. Será? Com crise de consciência, pego a ‘magrela’ e me dirijo para a “Orla Morena”, mas, com a perfeita noção de que a barriga não será corrigida mesmo depois de muitas pedaladas. Fico com o consolo que poderei, ao menos, readquirir melhores condições para retornar às ‘peladinhas’ no Sindijus. Aliás, creio que esse consolo não é de minha exclusividade.
O fato é que o ano se iniciou, com muitas esperanças e muitas idéias, mas, nosso corpo ainda está amortecido ou anestesiado pelos festejos. Assim, o melhor remédio é ir adaptando-nos com o novo ritmo. No serviço, por exemplo, temos dificuldade para lembrar sobre a senha que dá acesso ao nosso site oficial. Nossa capacidade de raciocínio diminuiu. Parece que nosso cérebro aquiesceu com o desleixo dos dias ociosos do final de ano.
Entretanto, aos poucos vamos se adaptando ao embalo frenético do nosso labor. Assim, também o será com o nosso futebol. O importante é que não venhamos a reencontrar a bola com o mesmo ímpeto do meio de temporada. Vamos tratar a ‘gorduchinha’ com respeito e com zelo, sem que ela se ofenda com nossa ignorância, pois, caso isso ocorra, correremos o risco de comprometer a nossa participação no próximo campeonato.