Circulando em SP vi que o mundo é pequeno
No dia 31 de dezembro (2011), quando fui me servir no ‘quilinho’ em que fomos almoçar em Sampa, encontrei uma amiga que não via há tempos. Esse restaurante não fica nas imediações de onde me hospedo, nem perto do local onde ela mora. Parece incrível, mas aconteceu! Mero acaso. Nós nos conhecemos na porta do colégio quando nossos filhos faziam o Maternal. Sua filha, que mora na Suíça e acabou de se casar, foi minha aluna... Falamos pelos cotovelos, pusemos o papo em dia. Além de tudo, fiquei sabendo como estão outros tantos alunos que compareceram ao casamento...
Dia 4 de janeiro, entrando num estacionamento, encontrei os vizinhos do apartamento em que vivi por quinze anos. Eram dois por andar, o deles e o nosso. Conversávamos muito, meu filho pequeno ainda, vivia tocando a campainha deles, eu ficava brava e ela achava graça. Um belo dia descobrimos que o pai dela foi namorado da minha sogra! Numa outra ocasião, quando estive uns tempos em Paris com minha filha, ela também lá estava para um estágio. E o mais engraçado é que naquela cidade também fomos vizinhas, nem precisávamos atravessar a rua para nos encontrar. A única diferença é que meu apartamento ficava no sexto andar, sem elevador, e o dela em outro prédio, no térreo. Por isso ela preferia que os cafezinhos fossem em sua casa, recusava-se a subir as nossas escadarias.
Neste mesmo 4 de janeiro, à noite, meu filho chegou em casa rindo. Ele tinha ido nadar no Sesc e na saída cruzou com um homem que lhe disse “Salut”, assim mesmo, em francês. Achando esquisito ele se fez de bobo, fingiu não ter ouvido. Então o homem perguntou: você não é filho da Beatriz?... Era um ex-colega meu do Lycée Pasteur... que acabou dando notícias de outros ex-colegas...