EU, marionete?
Meu coração e minha razão me comandam. Eles se revezam de hora em hora, por dias e por anos. Ambos manejam a minha vida a seu bel prazer. Sou, sem dúvida, a marionete deles. Mesmo não sendo de madeira ou de pano, sou articulada e movida pelos dois. Com corpo e pensamentos frágeis, vivo subordinada a eles. Sou regida por minha razão e possuída pelo meu coração. Para viver tenho que me render aos caprichos deles. Eu preciso obedecer a seus mandos e desmandos. E assim, acato suas decisões, às vezes chorando, muitas vezes sorrindo e em outras quase morrendo.