O rádio vai acabar!
Desde que surgiu a televisão e com suas constantes evoluções tecnológicas, o mundo e os críticos das comunicações previram o fim do rádio. Era a chegada de uma nova era na comunicação e grandes nomes do rádio deixaram os estúdios pelos palcos filmados, são exemplos como Léo Batista, Lima Duarte, Dercy Gonçalves, Raul Gil,Cid Moreira só para ficar entre os mais conhecidos.
O mias famoso noticiário do rádio brasileiro, o Correspondente Esso, saiu do ar, mas seu formato foi copiado pela televisão em noticiários mais tardes produzidos pelas grandes redes de teve e um desses exemplos é o Jornal Nacional. Também migrou do rádio para a televisão as novelas e os programas de auditórios que na década de 40 fizeram muito sucesso na rádio Nacional e na Tupi, e até hoje, são donos do final de semana em praticamente todos os canais de televisão.
Uma nova era esportivo também nasceu com a televisão, e os rádios e narradores que eram tratados como gênios, abriram espaços para as narrações esportivas televisivas, sob as quais segundo uns diziam o rádio perderia ai a sua hegemonia, afinal quem deixaria de ver um jogo na televisão para escutar no rádio.
Bom quando eu passei a escutar rádio, no auto de meus quatro ou cinco anos, eu imediatamente me apaixonei por este aparelho mágico, onde homens e mulheres conseguem somente com a sua voz e simpatia manter a atenção do ouvinte, sem necessitar de artimanhas, tecnologia sofisticadas, ou efeitos gigantescos, é simples, um locutor e um ouvinte, ligados pelo canal mágico do rádio.
Quando eu inda me deslumbrava como um ouvinte, um pouco por falta de opção porque nesta época nos tínhamos ainda televisão, eu ouvia bastante a Rádio Guarita de Coronel Bicaco, e principalmente quatro locutores, Paulo Farias, Marcio Silva, Sergio J. Pianesso e Camarada. Ficava as vezes até altas horas da noite ouvindo a emissora simplesmente com intuito de imaginar como eram os rostos daqueles que estavam por trás do microfone.
O tempo passou e uma artimanha do destino, e insistência de um radialista de alma, Paulo Ricardo Tesche, entrei pela primeira vez numa emissora e me senti em casa, nunca me senti tão bem em nenhum trabalho até então desempenhado na vida toda, no inicio é claro tive alguns tropeços, mas creio que levava jeito para coisa. Nesta época de imediato virei colega do Paulo Farias e do Marcio Silva, pouco tempo depois quando comecei a narrar jogos tive o prazer de estar com o Pianesso em várias transmissões e aquela foi minha consagração pessoal.
Voltando ao assunto inicial que o Rádio ia terminar, garanto que isso jamais vai acontecer, pois com o surgimento da internet, nenhum outro meio de comunicação soube usar esta ferramenta melhor do que o rádio, e quantidade de jovens, alguns talentosos, outros nem tanto, mas jovens que estão nos estúdios das emissoras por este Brasil a fora, só prova o quanto o Rádio esta vivo e o quanto ainda permanecerá vivo servindo de exemplo para a televisão. Que digam os programas de entrevistas, o Pânico na TV, as transmissões de Show e tantos outros formatos que estão sendo copiados do rádio, como diz um velho ditado “Nada se inventa tudo se copia”, e no caso da teve se copia do rádio.
O mias famoso noticiário do rádio brasileiro, o Correspondente Esso, saiu do ar, mas seu formato foi copiado pela televisão em noticiários mais tardes produzidos pelas grandes redes de teve e um desses exemplos é o Jornal Nacional. Também migrou do rádio para a televisão as novelas e os programas de auditórios que na década de 40 fizeram muito sucesso na rádio Nacional e na Tupi, e até hoje, são donos do final de semana em praticamente todos os canais de televisão.
Uma nova era esportivo também nasceu com a televisão, e os rádios e narradores que eram tratados como gênios, abriram espaços para as narrações esportivas televisivas, sob as quais segundo uns diziam o rádio perderia ai a sua hegemonia, afinal quem deixaria de ver um jogo na televisão para escutar no rádio.
Bom quando eu passei a escutar rádio, no auto de meus quatro ou cinco anos, eu imediatamente me apaixonei por este aparelho mágico, onde homens e mulheres conseguem somente com a sua voz e simpatia manter a atenção do ouvinte, sem necessitar de artimanhas, tecnologia sofisticadas, ou efeitos gigantescos, é simples, um locutor e um ouvinte, ligados pelo canal mágico do rádio.
Quando eu inda me deslumbrava como um ouvinte, um pouco por falta de opção porque nesta época nos tínhamos ainda televisão, eu ouvia bastante a Rádio Guarita de Coronel Bicaco, e principalmente quatro locutores, Paulo Farias, Marcio Silva, Sergio J. Pianesso e Camarada. Ficava as vezes até altas horas da noite ouvindo a emissora simplesmente com intuito de imaginar como eram os rostos daqueles que estavam por trás do microfone.
O tempo passou e uma artimanha do destino, e insistência de um radialista de alma, Paulo Ricardo Tesche, entrei pela primeira vez numa emissora e me senti em casa, nunca me senti tão bem em nenhum trabalho até então desempenhado na vida toda, no inicio é claro tive alguns tropeços, mas creio que levava jeito para coisa. Nesta época de imediato virei colega do Paulo Farias e do Marcio Silva, pouco tempo depois quando comecei a narrar jogos tive o prazer de estar com o Pianesso em várias transmissões e aquela foi minha consagração pessoal.
Voltando ao assunto inicial que o Rádio ia terminar, garanto que isso jamais vai acontecer, pois com o surgimento da internet, nenhum outro meio de comunicação soube usar esta ferramenta melhor do que o rádio, e quantidade de jovens, alguns talentosos, outros nem tanto, mas jovens que estão nos estúdios das emissoras por este Brasil a fora, só prova o quanto o Rádio esta vivo e o quanto ainda permanecerá vivo servindo de exemplo para a televisão. Que digam os programas de entrevistas, o Pânico na TV, as transmissões de Show e tantos outros formatos que estão sendo copiados do rádio, como diz um velho ditado “Nada se inventa tudo se copia”, e no caso da teve se copia do rádio.