Hino do Cinquentenário de Divinópolis
Um registro histórico
feito pelo Prof. Edson Gonçalves Ferreira (Ms)
Digitalização: Isaac Salvador da Silva
Capa do disco compacto com o Hino do Cinquentenário de Divinópolis, com
dedicadória do maestro Frei Joel Postma OFM - A capa é uma linogravura de
Valmar dos Santos Cabral
Introdução
Comecei a minha vida com a Arte e Religião, muito cedo e, aos seis anos de idade, eu já era coroinha e bibliotecário da Biblioteca dos Coroinha do Santuário de Santo Antônio e, como venho de uma família musical: os Bigodes que ilustravam a vida socio-econômica e artística de Divinópolis, aprendi música cedo demais.
Frei Joel, o regente do
Hino do Cinquentenário
Sim, aprendi muito cedo a cantar e as primeiras notas musicais com meu pai Arlindo Ferreira (Bigode) e, depois, com o maestro Tuducino e, mais tarde, no Instituto Regional de Música Sacra Pio XII, em São Paulo e, também, com os monges e monjas beneditinos em São Paulo, além de ter uma base, porque antes já frequentava os corais em Divinópolis, chegando a reger alguns ao lado do músico Jacinto Guimarães e, também, milito na área musical, há anos, como tenor.
Antigo Convento de Santo Antônio onde
começamos a aprender latim para ser coroinha
Com muito orgulho, eu fui o primeiro elemento masculino do Coral Divinópolis que, até hoje, é dirigido pela maestrina Djanira Luisa dos Santos e, também, participei do Coral Santo Antônio (extinto) e de outros. Assim, quando Divinópolis completou seu cinquentenário, eu era um adolescente, oitavando nos altares do Santuário de Santo Antônio e, com muito orgulho, assisti à gravação do Hino do Cinquentário, gravado em 01.06.1962, cuja letra é de Dona Maria das Mercês Andrade e do músico José Onésimo de Andrade, o querido Zé Bola que eram amigos dos meus pais.
Santuário de Santo Antônio,
em Divinópolis
O compacto cuja capa está em cima, destacando-se, foi gravado pelo coro do Santuário de Santo Antônio de Divinópolis e dos Franciscanos de Divinópolis, com o acompanhamento da orquestra Tabará (extinta), sob direção de Frei Joel Postma OFM, nosso grande amigo e professor de canto. Para facilitar a leitura, transcrevemos a letra do:
Hino do Cinquentenário de Divinópolis
Letra de Maria das Mercês Andrade
Música de José Onésimo Andrade e Silva (Zé Bola)
Saudamos, alegremente,
A terra amada
Que nos viu nascer
E que completa o cinquentenário
Nos faz sentir
Tanto orgulho e prazer:
Divinópolis, ó terra amada
E venerada sempre hás de ser,
Por teus filhos que te adoram
E que jamais hão de te esquecer.
E, comemorando, hoje, o teu cinquentenário
Queremos saudar-te pelo teu aniversário,
Gigante é o progresso com o qual podes te exaltar
Gigante é teu seio e tão fecundo é teu solar.
Divina Princesa, teu brado heróico é singular
Revela grandeza que te envaidece e faz brilhar
Estrela formosa tão radiante e gentil
És sempre ditosa no seio do nosso Brasil.
A nossa sugestão é que, agora, em 2012, no centenário, regravem o Hino, trocando a palavra "cinquentenário" para "centenário" e, para tanto, chamem todos os que, ainda vivos, participaram da gravação original direto ou indiretamente e, então, teremos uma gravação apoteótica e, para tanto, sugerimos que ela seja feita nos estúdios do INESP, com a gentileza do Prof. Gilson Soares, nosso querido amigo.
Como o disco tem dois lados, na faixa dois, de forma imortal, Frei Joel, o nosso querido cantor e compositor e regente, gravou o Cântico do Irmão Sol, sua composição, cantado pelo compositor, acompanhado do Tony-kinho (saxofone), também colega de música do nosso pai Arlindo Ferreira (Bigode). Não transcreveremos a letra da música, porque está bem legível e, também, para provocar a sua curiosidade.
Este registro é histórico, porque o disco em questão, nos foi passado pela Sra. Ana Cardoso( em memória), como herança de nossa amiga, sua irmã, Raimunda Carvalho - Zi (em memória), contralto do Coral Santo Antônio e a quem amamos muito. Elas sabiam que a minha cópia tinha se perdido nas minhas andanças pelo convento. E, na minha casa, quando chegam pessoas a quem estimo, coloco alguns discos antigos ou novos para ilustrar.
Hoje, resolvi publicar essa crônica para que a memória desse momento marcante do Cinquentenário não fique perdida e, assim, o fiz em nome da cidade que tanto amo: Divinópolis.
Divinópolis, 30.12.2011
Um registro histórico
feito pelo Prof. Edson Gonçalves Ferreira (Ms)
Digitalização: Isaac Salvador da Silva
Capa do disco compacto com o Hino do Cinquentenário de Divinópolis, com
dedicadória do maestro Frei Joel Postma OFM - A capa é uma linogravura de
Valmar dos Santos Cabral
Introdução
Comecei a minha vida com a Arte e Religião, muito cedo e, aos seis anos de idade, eu já era coroinha e bibliotecário da Biblioteca dos Coroinha do Santuário de Santo Antônio e, como venho de uma família musical: os Bigodes que ilustravam a vida socio-econômica e artística de Divinópolis, aprendi música cedo demais.
Frei Joel, o regente do
Hino do Cinquentenário
Sim, aprendi muito cedo a cantar e as primeiras notas musicais com meu pai Arlindo Ferreira (Bigode) e, depois, com o maestro Tuducino e, mais tarde, no Instituto Regional de Música Sacra Pio XII, em São Paulo e, também, com os monges e monjas beneditinos em São Paulo, além de ter uma base, porque antes já frequentava os corais em Divinópolis, chegando a reger alguns ao lado do músico Jacinto Guimarães e, também, milito na área musical, há anos, como tenor.
Antigo Convento de Santo Antônio onde
começamos a aprender latim para ser coroinha
Com muito orgulho, eu fui o primeiro elemento masculino do Coral Divinópolis que, até hoje, é dirigido pela maestrina Djanira Luisa dos Santos e, também, participei do Coral Santo Antônio (extinto) e de outros. Assim, quando Divinópolis completou seu cinquentenário, eu era um adolescente, oitavando nos altares do Santuário de Santo Antônio e, com muito orgulho, assisti à gravação do Hino do Cinquentário, gravado em 01.06.1962, cuja letra é de Dona Maria das Mercês Andrade e do músico José Onésimo de Andrade, o querido Zé Bola que eram amigos dos meus pais.
Santuário de Santo Antônio,
em Divinópolis
O compacto cuja capa está em cima, destacando-se, foi gravado pelo coro do Santuário de Santo Antônio de Divinópolis e dos Franciscanos de Divinópolis, com o acompanhamento da orquestra Tabará (extinta), sob direção de Frei Joel Postma OFM, nosso grande amigo e professor de canto. Para facilitar a leitura, transcrevemos a letra do:
Hino do Cinquentenário de Divinópolis
Letra de Maria das Mercês Andrade
Música de José Onésimo Andrade e Silva (Zé Bola)
Saudamos, alegremente,
A terra amada
Que nos viu nascer
E que completa o cinquentenário
Nos faz sentir
Tanto orgulho e prazer:
Divinópolis, ó terra amada
E venerada sempre hás de ser,
Por teus filhos que te adoram
E que jamais hão de te esquecer.
E, comemorando, hoje, o teu cinquentenário
Queremos saudar-te pelo teu aniversário,
Gigante é o progresso com o qual podes te exaltar
Gigante é teu seio e tão fecundo é teu solar.
Divina Princesa, teu brado heróico é singular
Revela grandeza que te envaidece e faz brilhar
Estrela formosa tão radiante e gentil
És sempre ditosa no seio do nosso Brasil.
A nossa sugestão é que, agora, em 2012, no centenário, regravem o Hino, trocando a palavra "cinquentenário" para "centenário" e, para tanto, chamem todos os que, ainda vivos, participaram da gravação original direto ou indiretamente e, então, teremos uma gravação apoteótica e, para tanto, sugerimos que ela seja feita nos estúdios do INESP, com a gentileza do Prof. Gilson Soares, nosso querido amigo.
Como o disco tem dois lados, na faixa dois, de forma imortal, Frei Joel, o nosso querido cantor e compositor e regente, gravou o Cântico do Irmão Sol, sua composição, cantado pelo compositor, acompanhado do Tony-kinho (saxofone), também colega de música do nosso pai Arlindo Ferreira (Bigode). Não transcreveremos a letra da música, porque está bem legível e, também, para provocar a sua curiosidade.
Este registro é histórico, porque o disco em questão, nos foi passado pela Sra. Ana Cardoso( em memória), como herança de nossa amiga, sua irmã, Raimunda Carvalho - Zi (em memória), contralto do Coral Santo Antônio e a quem amamos muito. Elas sabiam que a minha cópia tinha se perdido nas minhas andanças pelo convento. E, na minha casa, quando chegam pessoas a quem estimo, coloco alguns discos antigos ou novos para ilustrar.
Hoje, resolvi publicar essa crônica para que a memória desse momento marcante do Cinquentenário não fique perdida e, assim, o fiz em nome da cidade que tanto amo: Divinópolis.
Divinópolis, 30.12.2011