Um caso aparte já na internet
Não é difícil imaginar um país melhor para todos. Também não é difícil a gente almejar uma vida melhor. Só que há um paralelo carregado de culpas, erros e ignorância.
O ser humano se diz civilizado, mas vez por outra se contra diz. E ai a gente se pergunta civilizado ou infeliz?...Filho de Deus ou Insubordinado?...
Na verdade, a cada instante o homem se perde e o povo, aprendiz de ignorante.
Dona Flor era uma senhora que trabalhava na casa de família da senhora Joselina.Cuidava da casa e dos jardins há mais ou menos vinte anos, quando caiu doente.
Faltou uma semana e comunicou dona Joselina, que retrucou dizendo que lhe daria as contas sem passasse mais de um mês,como passou.
Eis que dona Joselina nem pagava o salário integral, não havia décimo, tão pouco férias e nem vale transportes, mas se achou no direito de usar de justa causa, para mandar aquela senhora embora.
Dona Flor, em casa, desempregada agora entregando através de suas orações a justiça a Deus, sentiu uma dor na vesícula e foi ao médico. Após as avaliações descobriu-se que era necessário operar. Ai então dona Flor, em consonância com o médico fez a operação na vesícula.
Uma semana depois começou a sentir febre, sua pele a amarelar e a pobre coitada a inchar, além é claro de sentir muitas dores. Após noites em claro a sua filha convenceu-a a voltar ao hospital.
O médico de plantão disse que era caso de internação urgente, após outros exames o médico constatou uma infecção e chamou a família para dizer que era caso de operação. A filha perguntou o que ocorrera, por que tinha que operar? Mas apesar da indagação ele não quis se pronunciar.
Passaram os dias e dona Flor se operou;
Operou-se de novo, até que enfim chegou a notícia de outra operação.
Na terceira operação, isso após cinco meses sem dona Flor gozar de saúde, o médico resolveu informar que o caso de dona Flor fora uma infecção quase generalizada, pois o primeiro médico ao fazer a operação não drenou um líquido que sairá da vesícula, por isso que ela se encontrava muito inchada.
Um ano depois e a dona Flor não gozava saúde, muitas dores, muitos remédios e um inchaço a cada dia mais anormal.
Num dia de muita dor, dona Flor pediu a Deus e clamou a filha. Chamaram a ambulância e dona Flor foi bater coitada no hospital. Entre um soro e outro, entre um remédio e outro, nova operação.
A família nem cogitou colocar na justiça, pois dona Flor não aceitou, entregou tudo nas mãos de Deus e do novo doutor.
Mais uns dias, enfim dona Flor melhorou e o médico se dando por aliviado deu a alta da paciente.
Isso foi numa quinta-feira, passou sexta, passou sábado e passou domingo...
Na segunda-feira dona Flor enfartou.
Hoje sua filha, assentada na cadeira de um ônibus como cobradora chora com saudades de sua mãe, enquanto os médicos e a ex- patroa dormem tranquilos e curtem o sol de qualquer lugar desse país, sem se quer preocupar–se com justiça, pois que dona Flor antes de morrer, pediu a filha para não mover nenhuma ação.