Réveillon - Ano-Novo.
                    Réveiller – Despertar.
                    Réveil Éternelle - Eterno Despestar
                    
           
                    Comemorado nas culturas ocidentais de calendário anual. Cada ciclo se fecha em 31 de dezembro e novo ciclo se abre no dia seguinte.
                    Foram o romanos. O governador Júlio César, em 46 a.C., decretou o 1º de Janeiro como Dia do Ano Novo. Dedicado ao Deus dos Portões, Jano.  Este Deus tinha duas faces, uma voltada para frente visualizando o futuro e a outra dirigida para trás visualizando o passado.

                    Ano que se encerra-passado. Ano que se inicia-futuro. Ponto de reflexão da visão do passado, dos aspectos negativos, positivos e da visão de futuro. Planos de desejos de crescimento espiritual e individual. 
                    É assim, que todos nós do acidente, cujo calendário reporta há doze meses, festejamos o fechamento de um ciclo e início de outro. 

                    Talvez por isto a egrégora Universal se recarrega de energias positivas quando nos abraçamos, materialmente e espiritualmente, desejando felicidade, paz, harmonia, crescimento, momentos mais amenos, renovação e fortalecimento. Fazemos “promessas” para nós mesmos. Dividimos sorrisos, lágrimas, reconfortamento. Em fim, desejamos estar alegres e partilhar alegria. Invocamos a Fé no Portão do Futuro.

                     De repente, não mais que de repente, no Céu um momento mágico, fugáz na noite iluminada pelo espocar dos fogos de artifício, anunciando a abertura do Portal do Futuro para o novo ano.
                     Explode a alegria, o congraçamento quase que simultâneo entre todos. Abraçam-se quem nunca se viu. Deseja-se felicidade ao Irmão comum de nossa família humana. Não importa se rico, desvalido, feio ou bonito. Mal ou bem vestido. O que importa é o sorriso estampado no rosto do velho, da criança, do moço, da moça.
                     Importa o congraçamento espontâneo, irrompido na junção de dois ponteiros que marcam o tempo morrido e tempo recém parido.

                    Meu desejo é simples, entre todos o mais difícil, porque depende de nós. Aquele que é reserva pétrea d’alma. O fertilizante da vida universal, cuja composição é formada pelas ações, atitudes, pensamentos e Fé.
                  Baixemos, então, o Decreto da Paz nesta abertura do Portal  do Futuro no ano de 2012 d.C.

          
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 29/12/2011
Reeditado em 02/12/2015
Código do texto: T3413032
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