ERGUENDO AS ASAS DA ALEGRIA



Mais uma xícara daquelas que o coração guarda, se apresenta um pouco roída. Tudo bem, a asa ainda pode ser erguida e algum líquido levado à boca ou não? Agora o importante é concentrar-se no presente. O anteontem possui traços esquisitos com noite sombria. Vamos a uma delas?

Caia a chuva sem gotas transparentes. Derrubava a noite projetos de socorro ou maiores ajudas. Vozes ignorantes fizeram-se ouvir de forma combinada com as almas sujas que as proferiam. Há coisas que parecem mesmo com cenas de filme nacional, mas não era filme. E caso fosse, nenhum do tipo que eu gostaria de estar participando.

Vim embora. Dirigi com a mente contrariada e leve. Fruto da satisfação de ter feito tudo o que podia. Nem me importei com o peso dos desprazeres, com a infelicidade dos realmente infelizes e que ainda recusam ajuda. Com urgência estou me devolvendo para meus prazeres e se tenho asas para serem erguidas, que sejam as da alegria.

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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 29/12/2011
Código do texto: T3411987
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