BALANCETE

Final de ano. Tempo de olhar para trás, de rever conceitos, de avaliar o que fizemos. Tempo de trazer à mente, como num filme, a estrada até então percorrida e nela observar os obstáculos que transpusemos, as vitórias, as alegrias, as dores e tristezas do caminho. É mais fácil olhar o que passou, porque já estamos fora do filme, coisa que, no momento em que estamos vivenciando, nem sempre percebemos o que é melhor para nós e, muitas vezes, acabamos enveredando para becos sem saída.

Final de ano. Faço um balancete do que vivi. De um lado os acertos; de outro os erros. Não faço promessas. Apenas procuro tirar lições das quedas para evitar ralar o joelho outra vez. Sei que aprendi e me alegro, porque os erros nos ensinam. É vivenciando que sei até onde posso ir. E se fui longe demais ou com muita pressa em alguma estrada, sei que devo mudar o ritmo dos meus passos para alcançar o ponto de chegada. Um ano que finda é uma lição que fica. É um degrau a mais que venci na caminhada da minha evolução.

Acho de extrema importância essa análise e a faço todos os finais de ano. Coloco o resultado na gaveta da minha memória e, sempre que preciso, vasculho essas lembranças. Para não voltar a repetir os mesmos erros. Mas, se eu errar outra vez, tenho comigo uma reserva grande de perdão. Porque entendo que devo evitar o sentimento de culpa. O que passou, passado está. O ano findou...

Giustina
Enviado por Giustina em 27/12/2011
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T3409505
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