(DES)ATENDIMENTO A CLIENTES

É desalentadora a prestação de serviços e o atendimento a clientes no Brasil. Tudo provocado pela falta de educação formal e pela falta de treinamento adequado, se é que dá para treinar pessoas com baixa instrução, pela incapacidade que tem em absorver conhecimentos. Agregue-se a esses fatores a falta de educação familiar que vem crescendo dia a dia nos lares brasileiros.

Você liga a uma Central de Atendimento, e só é bem atendido, se for comprar alguma mercadoria ou aderir a alguma prestação de serviços. Afora isso, o contato para solicitar informações sobre compras, reclamações e devoluções de produtos com defeito ou não, é um verdadeiro calvário. O desrespeito é tamanho que a vontade é de crucificar o atendente e a empresa que o emprega.

Se você vai contratar um “profissional” (pedreiro, encanador, pintor, jardineiro, carpinteiro e outros menos votados) autônomo para realizar algum serviço, aí a tortura é presente e diária, alias nem sempre, pois o compromisso com prazos e horários é simplesmente inexistente. Os preços são atribuídos sem critério algum, qualidade é lamentável, apresentação pessoal e asseio nulos, limpeza no local dos serviços comparável a chiqueiros, sem intenção aqui de ofender os porcos, e somente os pedidos de adiantamento de dinheiro, são práticas padrão.

O que fazer perante essa situação? Dizem os especialistas para procurar os Órgãos de Defesa do Consumidor e posteriormente a Justiça quando ocorrerem casos que transgridam o famoso “Código de Defesa do Consumidor”. Recomendações bastante pertinentes, se esses Órgãos e a Justiça funcionassem a contento, e também não sofressem do mesmo mal que assola os Prestadores de Serviço, quais sejam:

. FALTA DE EDUCAÇÃO

. DESRESPEITO PELO CLIENTE

. PRAZOS INADEQUADOS

. QUALIDADE PÉSSIMA

Sendo assim, só resta rezar, mas não sei se vale a pena, pois cada vez acredito menos na máxima que “ Deus é brasileiro “.