POSSO ESCREVER (Phellipe Marques)

Posso escrever sobre a chuva, a melodia, o amor e a vida.

Posso verdadeiramente escrever.

Tenho liberdade para viver e vida para extrair toda a beleza universal.

A poesia que ainda falta ser escrita está em meu coração e o verso perfeito em minhas vivências.

A volta de um amor esperado, o aprendizado de uma vida, a relação entre os seres humanos, o cotidiano de Drummond e a essência da vida.

Tudo está em mim, nas falas e na atitude, na escrita em cada estrofe.

Eis a poética de uma vida tão sofrida, de tantas injustiças e diferenças, de tantos desiguais e de tanto lixo cultural.

Posso escrever sobre uma cadeira ou cachoeira, uma rede social ou um farol, um notebook ou sobre o sol, um celular ou uma flor, um caderno cheio de amor e não permito que a poesia que se apresenta torne-se banal.

Posso escrever porque tenho amor, sentimento que move o mundo das paixões humanas.

Posso escrever e o faço.

Não me pergunto se irão gostar, expresso.

Não me pergunto se está bom, faço.

Se me chamam de poeta, aceito. Se me chamam de sonhador, discordo.

O sonho é meramente um sonho se não há nenhuma ação efetiva para torná-lo real.

Se a minha poesia mexe com quem lê, o objetivo final foi cumprido.

Palavras vazias não conseguem transpor as barreiras do coração.

Posso escrever e meu sentimento maior é a gratidão por ter inspiração.

Posso escrever e escrevo.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 25/12/2011
Reeditado em 25/12/2011
Código do texto: T3405838
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