DIA DE NATAL
25/12/2011
 
 
Não posso pensar
Agora tenho um tal nervo ciático que dói mais que os joelhos que estavam quase bons.
Vamos fazer uma ceia de Natal à noite. Eu e minha Filha.
Correm em nossos subterrâneos anseios ou sentimentos uns tantos de amor, esperanças, reparos de saudades e, em dúvida, uns bocados de mágoas, ou ódios ou desapontos. Tudo vago, incerto como horário de encontro.
Deitada com a dor passando, posso dizer que em nós duas rege mais é um caldo de amor e amores mal colocados e em seus momentos certos.
Eu fiz um pãozinho de queijo à mineira de Visconde de Rio Branco pro café da manhã. Tem mais queijo que todo o resto. Mas a Filha, acho que já absorveu o sabor comercial das lanchonetes de esquina. Eu gostei, corado por fora e meio mole por dentro.
Ela está caprichando no vira e revira ao vinhad’alhos do lombinho recheado. É o prato mor.
Eu farei um estrogonofe de filé mignon com creme de leite... Divino. Cozinharei uma couve flor no sal que escorrerei e poderá ser regada com este molho.
Farofa é maravilhosa... E não tanto o trabalho que dá. É de castanhas cozidas. Cebolas salgadas caprichadas na manteiga farta até ficarem transparentes, azeitonas pretas fatiadas e uns dois ovos cozidos picados e as castanhas ao final para receberem todo este tempero por pouco tempo de fogo. Rápido os punhados de farinha fina de mandioca, tipo número I, Tipiti e mexer. Pronto, a farofa fica meio úmida.    É o melhor prato da noite. E mais: frutas, queijo e damasco. Pretendo fazer um pudim de leite condensado em forma caramelada, forno em banho-maria.
Sei lá, estas coisas fazem trazer à ceia pessoas e coisas que não existem mais.
Champanha cor de rosa, divina...
Cerveja e água.
Amor
E
Alegria
Comemorando tudo
E
O
Nascimento de Jesus com todo o amor de Maria, a Nossa Senhora e o bondoso São José.
As pessoas pensam que a gente é pouco,
E não sabem que somos tanto!