A LEI DO AMOR

Anti véspera de Natal. O dia amanheceu ensolarado e lindo.
O pé de primavera que já virou uma árvore, derrama suas flores cor da maravilha sobre o piso do quintal, e forma um tapete macio e belo.
Os cães dormem tranquilos ao redor da piscina.
Dia calmo, bom para pensar e agradecer por tanta formosura que a natureza me oferta.

Fui caminhar bem cedo, o frescor da manhã me fez o convite. No caminho pássaros se despedem de seus ninhos, e começam a faina em busca do alimento.
Os botões de flores ao toque da luz do sol desabrocham maduros.
As mangas presas aos galhos da mangueira pedem para ser colhidas.
Colhi manjericão para o suco que faço com gengibre e água bem gelada, hum... fica delicioso e refrescante.

Paro para dar bom Natal a um trabalhador do condomínio que pinta de cal a guia da calçada.
Paro novamente para um dedo de prosa com uma senhora idosa que conheço, ela, também caminha toda manhã, e me conta como será seu Natal em família.
Depois volto pra casa, o suor molha meu rosto, o sol já se faz quente.

O Natal chegou. Eu, estou feliz por viver mais uma vez essa data.
Certa que a celebro em minha essência muito mais do que na aparência.
Guardo na alma o conhecimento que O Grande Mestre veio trazer: A LEI DO AMOR.
Sei também que ainda nela engatinho, às vezes dou alguns passos trêmulos, feito um bebê que ensaia andar, mas tenho fé, que com perseverança e coragem, um dia chegarei a viver essa Lei Divina, que é a Lei do Amor, em sua plenitude.
Quanto tempo isso levará?! Ah, não faço ideia, mas sei que esse dia chegará.



(foto da Autora)


Lenapena
Enviado por Lenapena em 23/12/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3403018