imagem: Google
Eduquemo-nos para as críticas
Nós precisamos aprender que ninguém é obrigado a gostar da nossa arte. Tudo é uma questão de “identidade”. Como disse Mario Quintana: “Quando não gostamos, é porque não é da nossa família”. Então já partimos para uma coisa mais profunda.
Mas a verdade é que nós precisamos nos educarmos para receber os "nãos da vida". Tem tanto exemplo de pessoas que venceram, apesar de terem recebido muitos nãos.
Muitas vezes, elogiar uma arte sem ter gostado, é mais prejudicial do que falar a verdade ou não dizer nada. Isso ilude o artista. Faz com que ele pense que está agradando, quando na verdade ele não está. Essa questão da educação, ”por educação”, só induz ao erro. Principalmente em se tratando de arte. A pessoa pode gostar de uns “ferros retorcidos”, sem saber porquê gostou, sem entender patavinas sobre escultura. Pode ficar atraída por alguns “rabiscos” em um quadro, sem entender nada sobre pintura. Pode gostar das performances do balé, pode gostar de musica “de vanguarda”... Sei lá! Pode gostar de um monte de coisas sem que, para isto, precise ter algum conhecimento teórico. Este conhecimento adquire-se com o tempo, com um envolvimento maior (ou não).
É lógico que eu gosto quando alguém elogia o que eu escrevo. Mas eu fico preocupado em saber até onde vai a sinceridade daquele elogio. Às vezes alguém elogia você, esperando uma retribuição. A gente vê muito disso na Sociedade: os “educados” se elogiam, se beijam, se abraçam e sorriem. Tudo isso com um perfume de falsidade. No meio literário a gente sente esse “perfume” de longe... Eu, como o meu perfume é só o do sabonete, fico me lavando toda hora, para não ficar “fedendo” no meio dos perfumados.
Mas a verdade é esta: precisamos de SINCERIDADE em todos os meios. Deixem para elogiar, se realmente se sentirem “impulsionados” a fazerem isto. Caso contrario, fiquem calados. Deixem que cada um se exponha e gaste suas energias como achar melhor. Eu gasto a minha "energia" aqui, fingindo que escrevo. Faz-me um bem enorme. E não precisa “elogios”.
19.12.2011
Mas a verdade é que nós precisamos nos educarmos para receber os "nãos da vida". Tem tanto exemplo de pessoas que venceram, apesar de terem recebido muitos nãos.
Muitas vezes, elogiar uma arte sem ter gostado, é mais prejudicial do que falar a verdade ou não dizer nada. Isso ilude o artista. Faz com que ele pense que está agradando, quando na verdade ele não está. Essa questão da educação, ”por educação”, só induz ao erro. Principalmente em se tratando de arte. A pessoa pode gostar de uns “ferros retorcidos”, sem saber porquê gostou, sem entender patavinas sobre escultura. Pode ficar atraída por alguns “rabiscos” em um quadro, sem entender nada sobre pintura. Pode gostar das performances do balé, pode gostar de musica “de vanguarda”... Sei lá! Pode gostar de um monte de coisas sem que, para isto, precise ter algum conhecimento teórico. Este conhecimento adquire-se com o tempo, com um envolvimento maior (ou não).
É lógico que eu gosto quando alguém elogia o que eu escrevo. Mas eu fico preocupado em saber até onde vai a sinceridade daquele elogio. Às vezes alguém elogia você, esperando uma retribuição. A gente vê muito disso na Sociedade: os “educados” se elogiam, se beijam, se abraçam e sorriem. Tudo isso com um perfume de falsidade. No meio literário a gente sente esse “perfume” de longe... Eu, como o meu perfume é só o do sabonete, fico me lavando toda hora, para não ficar “fedendo” no meio dos perfumados.
Mas a verdade é esta: precisamos de SINCERIDADE em todos os meios. Deixem para elogiar, se realmente se sentirem “impulsionados” a fazerem isto. Caso contrario, fiquem calados. Deixem que cada um se exponha e gaste suas energias como achar melhor. Eu gasto a minha "energia" aqui, fingindo que escrevo. Faz-me um bem enorme. E não precisa “elogios”.
19.12.2011