A 3ª. ESTRELA
A busca por uma estrela não é tão fácil quanto parece, o Santos Futebol clube que o diga. Imagine então a terceira estrela.
A conquista do Brasil (Copa do Brasil), depois a conquista da América (Libertadores da América) aconteceu com times diferentes, técnicos diferentes e ambientas diferentes. No primeiro caso o time que conquistou o direito a Libertadores tinha todas as condições de conquistar a Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro, mas abriu mão. Abriu mão de seu técnico e de vários jogadores. Perdeu a chance de obter a quádrupla coroa.
Na caminhada rumo ao Japão trocou de técnico por diversas vezes, sofreu com ausência de atletas convocados para a seleção brasileira, contusões e egos feridos pelo vil metal até a chegada do atual técnico que, com dificuldades, conquistou a América mas não demoveu do grupo a vaidade. Vaidade alimentada por cronistas, comentaristas esportivos e outros experts no assunto. Vaidade que levou o time a freqüentar a zona cinzenta, próximo à zona do rebaixamento. Tudo em nome da preparação para o primeiro maior desafio deste século, Neymar versus Messi, que recebeu o apelido de “busca pela terceira estrela”.
Enquanto isso, seu adversário, o Barcelona, manteve todos seus jogadores e o técnico por mais de cinco anos, com a mesma filosofia a ponto de ser o time com maior posse de bola durante os noventa minutos de jogo dos últimos três anos.
Pergunto:
O time do Santos relaxou demais enquanto esperava?
Não soube resolver os conflitos internos?
Não é tão brilhante quanto se diz?
Ou a imprensa esportiva que é exagerada?