Encontro com Papai Noel...
Dezembro de 2006.
Após 45 anos e alguns meses eu encontrei Papai Noel.
Corte rápido.
Desde a mais remota lembrança de um natal, onde encontrava-me ancioso pêlos eventos da data,
nunca tive a sensação vivênciada agora!
-Envelhecido, barba na cara, afetado pelo passar do tempo que me trouxe uma calvice, experiente?! Outro corte rápido.
Meu coração sente um pesar, quando em meus pensamentos noto a sensação de que hoje como em mim em outros tempos, o natal estava reduzido ao ponto de ser apenas uma data em que se ganha coisas e se come bem e fartamente.
- Alimentação um tanto estranha e certamente extravagante!
Outro corte rápido.
Procuro em mim a capacidade de amar e de me doar na forma e talvez na medida em que notei
haver no Papai Noel, em nosso encontro.
Dúvidas.
Teria sido assim o meu pai para comigo em meus tempos idos?
-E eu nem tinha percebido!
Duvidas.
Conseguirei ser assim um dia, para com os meus filhos e os filhos de meus filhos e para quem
estiver ao meu lado?
Dezembro de 2006.
Estava ao lado de Papai Noel, que se trajava com a simplicidade de roupas comuns, tão iguais as
minhas, falando com tranquilidade das coisas da vida.
No decorrer do papo veio o assunto das festas natalinas.
Lentamente fui notando na voz de meu interlocutor um tom emocionado, enquanto falava de uma
criança e de sua futura bicicleta!
A ênfase no tom das palavras pronunciadas estava na emoção de ver o petiz dando as suas primeiras
pedaladas. A ênfase denotava a preocupação com o bem estar da criança, que em seu inicio de vida
ciclistica, certamente atropelaria em suas andanças os móveis da casa, as pessoas nas calçadas,
quiçá um poste, uma cerca, um animal...
A voz emocionada não se focava no presente, mas sim no efeito que causaria.
Conjecturava que aquela bicicleta tão aguardada poderia ser um desastre nas mãos do petiz incauto!
Mas haveria o furor, a alegria, a liberdade que a bicicleta com suas quatro rodinhas iria proporcionar
para aquela criança tão saudavelmente traquina!
O Papai Noel ao meu lado, não era o presente, mas fundamentalmente era presença!
- Alegria e preocupação!
E em sua face, que eu fitava admirado, estava estampada tanta ternura, e em seus olhos que
minavam água, tanto amor!
Sua voz era só murmúrios de paixão!
Sabia que ele iria passar na noite de natal em algumas casas, e quis do fundo do coração que passase
na minha também.
Quantos além de mim não estão ou são carentes de um encontro assim, uma visita assim no seio de
suas casas?
Um encontro com Papai Noel!
Um encontro com espirito de natal!
Dezembro de 2006.
Eu me encontrei com Papai Noel. E ele é um irmão e um amigo!
Dezembro de 2006.
Graças a este encontro, com Papai Noel, eu encontrei no baú onde guardo as minhas lembranças, o
melhor de antigos natais em mim!
E forças novas, esperança, para os natais que ainda estão por vir!
Edvaldo Rosa
WWW.SACPAIXAO.NET
07/01/2007
Dezembro de 2006.
Após 45 anos e alguns meses eu encontrei Papai Noel.
Corte rápido.
Desde a mais remota lembrança de um natal, onde encontrava-me ancioso pêlos eventos da data,
nunca tive a sensação vivênciada agora!
-Envelhecido, barba na cara, afetado pelo passar do tempo que me trouxe uma calvice, experiente?! Outro corte rápido.
Meu coração sente um pesar, quando em meus pensamentos noto a sensação de que hoje como em mim em outros tempos, o natal estava reduzido ao ponto de ser apenas uma data em que se ganha coisas e se come bem e fartamente.
- Alimentação um tanto estranha e certamente extravagante!
Outro corte rápido.
Procuro em mim a capacidade de amar e de me doar na forma e talvez na medida em que notei
haver no Papai Noel, em nosso encontro.
Dúvidas.
Teria sido assim o meu pai para comigo em meus tempos idos?
-E eu nem tinha percebido!
Duvidas.
Conseguirei ser assim um dia, para com os meus filhos e os filhos de meus filhos e para quem
estiver ao meu lado?
Dezembro de 2006.
Estava ao lado de Papai Noel, que se trajava com a simplicidade de roupas comuns, tão iguais as
minhas, falando com tranquilidade das coisas da vida.
No decorrer do papo veio o assunto das festas natalinas.
Lentamente fui notando na voz de meu interlocutor um tom emocionado, enquanto falava de uma
criança e de sua futura bicicleta!
A ênfase no tom das palavras pronunciadas estava na emoção de ver o petiz dando as suas primeiras
pedaladas. A ênfase denotava a preocupação com o bem estar da criança, que em seu inicio de vida
ciclistica, certamente atropelaria em suas andanças os móveis da casa, as pessoas nas calçadas,
quiçá um poste, uma cerca, um animal...
A voz emocionada não se focava no presente, mas sim no efeito que causaria.
Conjecturava que aquela bicicleta tão aguardada poderia ser um desastre nas mãos do petiz incauto!
Mas haveria o furor, a alegria, a liberdade que a bicicleta com suas quatro rodinhas iria proporcionar
para aquela criança tão saudavelmente traquina!
O Papai Noel ao meu lado, não era o presente, mas fundamentalmente era presença!
- Alegria e preocupação!
E em sua face, que eu fitava admirado, estava estampada tanta ternura, e em seus olhos que
minavam água, tanto amor!
Sua voz era só murmúrios de paixão!
Sabia que ele iria passar na noite de natal em algumas casas, e quis do fundo do coração que passase
na minha também.
Quantos além de mim não estão ou são carentes de um encontro assim, uma visita assim no seio de
suas casas?
Um encontro com Papai Noel!
Um encontro com espirito de natal!
Dezembro de 2006.
Eu me encontrei com Papai Noel. E ele é um irmão e um amigo!
Dezembro de 2006.
Graças a este encontro, com Papai Noel, eu encontrei no baú onde guardo as minhas lembranças, o
melhor de antigos natais em mim!
E forças novas, esperança, para os natais que ainda estão por vir!
Edvaldo Rosa
WWW.SACPAIXAO.NET
07/01/2007