Um momento de pureza.
Lá, naquele banco pintado de verde, o jovem casal se sentou. Sob a sombra refrescante da bela árvore, ele começou a conjugar o verbo amar. Com uma ternura que dificilmente vejo nos homens, ele alisava os cabelos da jovem. Esta se mantinha quieta, mas sorria com ar de felicidade. Talvez perguntasse para si mesma:- “Será que este é mesmo um momento de real amor?!” Pelos movimentos dos lábios dele eu li:- “Eu te amo.” O carinho dele se sobressaía. Com sua mão esquerda ele puxou o rosto dela para perto do dele. Olhou para a boca da amada e colocou um suave beijo em seus lábios. É difícil ver uma cena de amor onde impera a pureza. Após o beijo, ele colou seu rosto ao dela. Na mão direita do jovem, um cigarro permanecia entre seus dedos, sem ser aceso.