RASPADINHAS: A COMPULSÃO DA CAIXA ECONÔMICA

Ainda não satisfeita com o monopólio das loterias, todo final de ano a Caixa Econômica Federal lança as famosas “Raspadinhas", oferecendo prêmios milionários: Casa, mais R$ 45 mil; Carro, mais R$ 15 mil e R$ 60 mil em espécie.

Antes, cada bilhete tinha 12 números. Especificamente, no caso do prêmio de R$ 60 mil em espécie, a probabilidade de um esperançoso e ingênuo mortal brasileiro ganhar o primeiro prêmio é de uma chance em um milhão.

Mas, achando ainda pouco, a Caixa Econômica resolveu dificultar ainda mais a possibilidade de ganho. Sem aviso prévio, resolveu reduzir de 12 para sete, a quantidade de números da Raspadinha que oferta o prêmio de R$ 60 mil.

Julgamos que para os outros dois prêmios (Casa e Carro) a Caixa também tenha aplicado a mesma condição. Agora, a probabilidade de alguém acertar as sete dezenas passou para, mais ou menos, uma em 1.420.000.

Verdadeiramente, a compulsão da Caixa de “comer” o dinheirinho e “raspar” o bolso do brasileiro é imensa. Nessas condições, como podemos atender ao apelo do slogan do banco ("Vem prá Caia você também")? O que nos resta é, apenas, fazer um apelo para que ninguém compre mais as tais “Raspadinhas”.