Noite com glória, sem rosas mortas!
Um crime de homicídio foi registrado na noite desta segunda-feira, em algum lugar do Brasil, tendo como vítima outro ser humano, conhecido como uma pessoa, gente ou homem qualquer. A reportagem esteve no local, apurou junto à polícia que o tal ser humano foi brutalmente assassinado com vários tiros no corpo, claramente teria sentido o falecido uma dor intensa rasgando a sua pele e os seus órgãos, havia sangue espalhado em todos os cantos, o odor já era forte, insuportável e já contaminava o local, após horas da execução já estava frio e inútil para sobrevivência. Foi assim sua última cena, pouco importaria agora quantas felicidades ele tivera lá atrás. Ao final de tudo, teu nome será publicado em certidão de óbito, mais um papel engavetado entre lembranças familiares. A vida não é obrigada a criar uma defesa contra esse tipo de morte e querendo ou não, temos sempre que encarar estas notícias todos os dias e parece que não, chega um momento em que digerimos isso como “Ah, é a vida, né”. Por favor, quero ver a noite com glória, sem rosas mortas! Venha tirar esse intruso, grita no ouvido de Deus essa tristeza e vira pelo avesso essa desgraça, porque, a paz não rima mais, ela não rima! Quantas vezes você tomou conhecimento nesta semana? Na caixa de mensagem do seu e-mail, na televisão, no jornal ou boca a boca? Não pode ser verdade! Deus me livre de você! E Senhor do Bonfim, jogue um mantô branco em cima de mim, porque o tempo não está para brincadeira! Minuciosamente, gira esse mundo pro bem, não pro mal! Dá lhe uma volta devagar, pois, segundo alguns profetas o mundo acabará, culpa da própria raça humana! Roda piãozinho, tu és pequeno diante da imensidão do universo, um grão de areia, mas, significante! Haverá corpos desgarrados com seus vestuários perfurados sempre, por que disso tudo? Foi por homicídio simples, uma briga fútil e armada; homicídio qualificado, planejado, com data marcada; pela emoção, uma cortesia ou privilégio de um preço social ou moral; culposo, acidental, sem intenção de matar? Há sempre uma morte em cada ocasião, tornando-se um indivíduo qualquer em mais um cadáver no gráfico da criminalidade. Haverá um júri honesto que julgue quais motivos levam alguém a fechar a cortina de uma personagem dentro da vida? Fazendo alguém descer do seu trem no ponto, naquela linha que liga a vida à despedida? Até quando pensarão que os acusados de tais crimes são consequências do ambiente social em que vivem? Deixa disso! Claro que não é algo fora de questão, porém não se pode usar como refugio de culpa toda vez que ocorre, torna-se até um ato de preconceito, em vista disso, gente que consegue se comportar diante de seu grupo e você poderá encontrar um assassino em todos os bares e lares. Enfim... Quem é o próximo? Eu ou você? Ou nós dois? Fique aqui escrito, você é um produto descartável desta vida e tão franzino e delicado igual a uma formiguinha e por quaisquer motivos “O Bang- Bang é muito louco e a parada tá sinistra, ponha sinistra nisso!”