MEMÓRIAS DE NATAL
A medir o tempo pelas minhas sensações de agora, tenho a impressão de que, quando menino, entre um Natal e outro se passava um século. Era uma espera longa. Lá pelo mês de outubro, a expectativa crescia mais e daí então é que os dias se arrastavam lentamente na semana. As semanas então, essas eram um eternidade. Para chegar domingo.....
Minhas memórias não guardam - das minhas lembranças de criança - nenhum Natal com chuva. De todos os Natais que lembro, eram dias lindos, ensolarados, quentes, claros. Sempre acordava com o coração acelerado, para procurar o presente e desvendar as marcas deixadas pela passagem do Papai Noel.. Na pobre vida dos meus pais, jamais atenderam as minhas expectativas, mas só a espera, a ânsia e finalmente a chegada do dia de Natal, já era uma festa, uma alegria que ainda faz meu coração bater mais forte, quando lembro e falo a respeito.
Confesso que não sei com as crianças, atualmente, encaram o Natal. Talvez com a mesma expectativa. Não sei. Presumo que as informações tão mais constantes e intensas, talvez a tantas informações que atualmente são oferecidas as crianças, façam com que as fantasias do Natal e do Papai Noel já sejam minimizadas, dispersadas nesse mundo mais dinâmico que vivemos agora.
Certeza tenho sim, das sensações dos Natais da minha infância. Sempre aquele sol brilhante, intenso, a terra, a rua ainda molhada pelas chuvas da noite (gozado que sempre tenho a impressão que chovia na noite de Natal) e os amiguinhos se exibindo com seus brinquedos, mais ou menos importantes. Lembro tão nitidamente de uma bola de plástico todo colorida que ganhei num desses Natais, que ao escrever agora, sinto nitidamente o cheiro saudoso do plástico e a danada a bola sempre fugindo de mim.
Que chegue mais um Natal e que as crianças possam alimentar suas fantasias e guardar sensações agradáveis para suas vidas adultas, assim como eu as guardei.
A medir o tempo pelas minhas sensações de agora, tenho a impressão de que, quando menino, entre um Natal e outro se passava um século. Era uma espera longa. Lá pelo mês de outubro, a expectativa crescia mais e daí então é que os dias se arrastavam lentamente na semana. As semanas então, essas eram um eternidade. Para chegar domingo.....
Minhas memórias não guardam - das minhas lembranças de criança - nenhum Natal com chuva. De todos os Natais que lembro, eram dias lindos, ensolarados, quentes, claros. Sempre acordava com o coração acelerado, para procurar o presente e desvendar as marcas deixadas pela passagem do Papai Noel.. Na pobre vida dos meus pais, jamais atenderam as minhas expectativas, mas só a espera, a ânsia e finalmente a chegada do dia de Natal, já era uma festa, uma alegria que ainda faz meu coração bater mais forte, quando lembro e falo a respeito.
Confesso que não sei com as crianças, atualmente, encaram o Natal. Talvez com a mesma expectativa. Não sei. Presumo que as informações tão mais constantes e intensas, talvez a tantas informações que atualmente são oferecidas as crianças, façam com que as fantasias do Natal e do Papai Noel já sejam minimizadas, dispersadas nesse mundo mais dinâmico que vivemos agora.
Certeza tenho sim, das sensações dos Natais da minha infância. Sempre aquele sol brilhante, intenso, a terra, a rua ainda molhada pelas chuvas da noite (gozado que sempre tenho a impressão que chovia na noite de Natal) e os amiguinhos se exibindo com seus brinquedos, mais ou menos importantes. Lembro tão nitidamente de uma bola de plástico todo colorida que ganhei num desses Natais, que ao escrever agora, sinto nitidamente o cheiro saudoso do plástico e a danada a bola sempre fugindo de mim.
Que chegue mais um Natal e que as crianças possam alimentar suas fantasias e guardar sensações agradáveis para suas vidas adultas, assim como eu as guardei.