O Amor - E ele veio novamente!

Já é demasiado tarde, mas nem me importa mais; não por hoje!

É no mínimo estranho dizer que não sou mais o mesmo e sim, há uma causa. Nem é possível definir o sentimento e assim prefiro que fique; numa mistura de amor, paixão, atração, afetividade ou quaisquer outros sentimentos humanos ou desumanos.

Não sei quem é, o que acontecerá, mas me sinto levado, amado, atraído, como jamais me senti e isso num dado intervalo de tempo que poucos corações suportariam, mas que curiosamente o meu só absorveu e ficou absorto entre lágrimas e decepções enquanto pôde, mas bastou você chegar e simplesmente tudo foi embora. Tudo passa a ser incerto e muito bom, sei e não sei quem é você, mas nesse jogo de amor, o qual eu levo mais a sério do que poderia sequer imaginar...

E mesmo sem conseguir racionalmente parar de pensar nisso tudo, continuei meu dia. De pés descalços a caminhar, despindo-se calmamente num sentimento absurdo, porque ainda desconhecido, sentia meu coração explodir em minhas mãos, batendo involuntariamente, num ato novo, surpresa e ele realmente era o último ponto em que estava pensando. Só mesmo as gotas, naquela hora, flamejantes de água caíam sobre meu corpo enquanto era massageado. Meu peito queimava, como nunca antes, algo totalmente fora do meu controle normal.

Enquanto ele queimava as chamas desse sentimento aqui dentro, eu só podia fechar os olhos, num gesto de “desespero”, para descobrir o que há aqui dentro; o que desperto nas pessoas e o que elas despertam em mim, sem me alardear ou despertar a preocupação no próximo.

Depois que me vi livre das burocracias todas, deitei em minha cama, pus a cabeça no travesseiro e a sensação era a mesma. Nunca estive tão fora de mim, como naquele momento, mas era divina a sensação que tudo aquilo me causava. Não por não querer ver e ouvir tudo à minha volta, mas simplesmente nada existia; nem o chão, nem os céus. Apenas uma sensação desconhecida e um sentimento ainda não sentido e devidamente provado.

...E mesmo dormindo, você ainda foi capaz de ocupar minha mente. Lembro como se estivesse acordado, consciente, racional. Mesmo distante, me senti em seus braços, com toda ou qualquer tempestade mansa ou qualquer outro adjetivo que queira dar.

E agora simplesmente abro os olhos para ver “O Amor – E ele veio novamente”. Será?

Paulo Ricardo Pacheco
Enviado por Paulo Ricardo Pacheco em 15/12/2011
Código do texto: T3390101
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