Liberdade Conquistada
Hoje foi um passeio um tanto incomum.
A começar pelo próprio motivo do 'passeio', que foi apenas uma razão para eu não pensar em mais nada a não ser que estava indo 'passear no Shopping'.
É pra lá que eu vou toda vez que fico engasgada com alguma situação do cotidiano. dessas de dar nó na gente, de tirar nossa paz.
Uns vão à praia, outros talvez viajem.. mas com um significado único: espairecer a mente. parar. pensar melhor.
Ou - para mim - sentir o alívio de uma liberdade (não)desejada (talvez).
A dúvida é normal, porque confunde: - foi melhor assim! (será?)
- bem, mas agora consegui o que queria (mas, e aquela pessoa que tive de deixar pra trás? aquela a que tanto me apeguei..)
São decisões que precisam ser tomadas, de um jeito ou de outro.
E, muitas vezes, nem temos mais o luxo da escolha. é agora ou nunca mais.
Eu optei pela não-prisão: libertar-me daqueles que não quero comigo.
desculpe.. mas é assim.
Bem, mas o fato é que, numa dessas minhas saídas ao shopping (logo depois do ocorrido), o ritual:
pego caderno e lápis (um hábito novo pra mim), meu livro de crônicas do momento, passagem para o ônibus (nessa hora esse tipo de condução é a melhor) e saio.
Ao entrar na condução o que quero é paz. não converso, não puxo assunto.
Ora leio uma crônica ora olho longe pela janela.
fico distante... o mundo ali "sou eu comigo só". ninguém entra. nem participa. Eu viajo, sonho de olhos abertos.
Seria assim, mas Deus interveio nessa viagem.
Ao meu lado sentam duas jovens, que - óbvio - não param de falar e rir, e no banco da frente um pai com uma criança, que não pára de olhar pra trás (pra mim) querendo uma resposta aos seus milhares de sorrisos. Eu não ia deixar de sorrir nunca, adoro crianças.
Me deixei vencer pelos mais fortes.
Fechei o livro e desisti. brinquei com a criança.
Mas ali, eu vi a mão de Deus.
Era como se minha viagem nesse meu passeio não estivesse sendo sem companhia. Deus me acompanhava. Ele estava lá, sabendo da minha dor. da minha dura realidade naquele dia nublado de um sol radiante.
E, não satisfeito, ainda fez um lanche no shopping comigo.
Outras vezes eu nem gostaria desses imprevistos que cortam meus planos, mas hoje - em especial - gostei. Era o que no fundo buscava: esperança e apoio.
Voltei pra casa e não me senti mais sozinha.
Meu dia foi lindo, e minha liberdade conquistada.
Liberdade Conquistada - (13/10/05)
Hoje foi um passeio um tanto incomum.
A começar pelo próprio motivo do 'passeio', que foi apenas uma razão para eu não pensar em mais nada a não ser que estava indo 'passear no Shopping'.
É pra lá que eu vou toda vez que fico engasgada com alguma situação do cotidiano. dessas de dar nó na gente, de tirar nossa paz.
Uns vão à praia, outros talvez viajem.. mas com um significado único: espairecer a mente. parar. pensar melhor.
Ou - para mim - sentir o alívio de uma liberdade (não)desejada (talvez).
A dúvida é normal, porque confunde: - foi melhor assim! (será?)
- bem, mas agora consegui o que queria (mas, e aquela pessoa que tive de deixar pra trás? aquela a que tanto me apeguei..)
São decisões que precisam ser tomadas, de um jeito ou de outro.
E, muitas vezes, nem temos mais o luxo da escolha. é agora ou nunca mais.
Eu optei pela não-prisão: libertar-me daqueles que não quero comigo.
desculpe.. mas é assim.
Bem, mas o fato é que, numa dessas minhas saídas ao shopping (logo depois do ocorrido), o ritual:
pego caderno e lápis (um hábito novo pra mim), meu livro de crônicas do momento, passagem para o ônibus (nessa hora esse tipo de condução é a melhor) e saio.
Ao entrar na condução o que quero é paz. não converso, não puxo assunto.
Ora leio uma crônica ora olho longe pela janela.
fico distante... o mundo ali "sou eu comigo só". ninguém entra. nem participa. Eu viajo, sonho de olhos abertos.
Seria assim, mas Deus interveio nessa viagem.
Ao meu lado sentam duas jovens, que - óbvio - não param de falar e rir, e no banco da frente um pai com uma criança, que não pára de olhar pra trás (pra mim) querendo uma resposta aos seus milhares de sorrisos. Eu não ia deixar de sorrir nunca, adoro crianças.
Me deixei vencer pelos mais fortes.
Fechei o livro e desisti. brinquei com a criança.
Mas ali, eu vi a mão de Deus.
Era como se minha viagem nesse meu passeio não estivesse sendo sem companhia. Deus me acompanhava. Ele estava lá, sabendo da minha dor. da minha dura realidade naquele dia nublado de um sol radiante.
E, não satisfeito, ainda fez um lanche no shopping comigo.
Outras vezes eu nem gostaria desses imprevistos que cortam meus planos, mas hoje - em especial - gostei. Era o que no fundo buscava: esperança e apoio.
Voltei pra casa e não me senti mais sozinha.
Meu dia foi lindo, e minha liberdade conquistada.
Liberdade Conquistada - (13/10/05)