Presentinhos de Natal

 

 

Como não sou consumidora desenfreada, acho até bom fazer umas comprinhas nesta época de Natal. É a ocasião de presentear os filhos e familiares com alguma coisa, por simples que seja, que eles estão precisando ou com uma leitura agradável. Faz parte da festa. É bom para reavivar as lembranças infantis, quando esperávamos ansiosamente pela chegada do Papai Noel. Quem não gostava que atire a primeira pedra...

 

Às vezes ouço comentários, gente dizendo que o Natal não é mais o mesmo, ficou sem graça. É claro, não somos mais crianças! Não escrevemos mais cartinhas ao Bom Velhinho, não colocamos nossos sapatinhos embaixo da árvore, ou perto da janela para que ele os encontre com mais facilidade... Não passamos mais a noite vigiando pelo vão da janela, tentando flagar um vulto se esgueirando pelo quintal à procura da chaminé... Não ficamos mais fazendo suposições – em discussões acirradas - sobre o trabalho exaustivo daquele sorridente velhinho: como é que ele conseguia em uma só noite entregar tantos presentes a milhões de crianças em todos os cantos da Terra? Ah! era ajudado pelas renas, animais de patas longas que podiam voar mesmo sem ter asas... Será que tudo aquilo era fabricado em sua casa, lá no meio das nuvens?... Ele devia ter uma fábrica com o melhor maquinário do mundo, maquinas tão avançadas, que eram capazes de uma produção em série jamais alcançada pelos industriais aqui de baixo... Nesse ponto nem todos estavam de acordo, as crianças mais velhas diziam que a fábrica do Papai Noel era muito antiga, não podia ter máquinas modernas. Tinham ouvido dizer que elas eram mágicas, isso sim!

 

Por isso é que eu ainda gosto dos presentes. Mesmo que sejam de valor insignificante, no Natal eles conseguem transportar toda esta magia, bem de acordo com a festa do nascimento do Menino Jesus.