ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA.........
Já escrevi um bom bocado sobre a corrupção. Já vomitei os amargos ácidos que não consigo digerir, diante da infame cultura da corrupção. E não somente dos políticos, dos empresários. Não somente dos funcionários públicos, nem somente dos fiscais, dos guardas de trânsito, dos policiais rodoviários.
Tenho falado também dos corruptos comuns, que fazem favores em troca de favores, sempre em prejuízo de alguém que não está envolvido. Também dos simples cidadãos, votando em quem lhe faz um favor, ou em troca de uma simples promessa. É o amigo que tira o amigo da fila para um atendimento diferenciado. E o cidadão idoso que vai fazer serviços de banco para outros, contando com as benesses de não mais enfrentar fila.
Difícil enumerar tudo. Seria necessário um livro lá com suas mil páginas para ir listando as mais diversas formas de corrupção. Claro que a mais nefasta e de incalculável prejuízo social, é a corrupção no meio do governo, instituição que deveria exatamente fazer valer a igualdade de condições para todos.
Já escrevi sobre a corrupção do poder judiciário, na sua essência e não de forma isolada, mas do próprio código penal e civil, que privilegia os ricos. Já escrevi sobre a corrupção do legislativo, que criam e mudam as leis discriminando as classes sociais. Protegendo e privilegiando os ricos, em prejuízo dos pobres, impondo dificuldades para que a facilidade possa ser adquirida por quem tem dinheiro.
Já escrevi sobre os tantos professores, educadores, que corrompem até o futuro, usurpando a devoção, em troca do cabide onde se dependuram no emprego, como outro qualquer. Já escrevi sobre a indústria enganosa da educação privada. Sobre a indústria das faculdades privadas. E esse assunto é algo que me leva a cólera. Existem tantos segmentos para serem explorados pela ganância do mercantilismo sem escrúpulo, porque também invadir esse templo da evolução intelectual humana, a verdadeira caminhada pela igualdade social?
Tanto já escrevi sobre o corporativismo, que se sobrepõe ao cooperativismo, no protecionismo dos pares, mesmo diante da mais horrenda conduta e crimes. Pior que as quadrilhas que se formam com a premissa do crime, são as corporações criadas e mantidas pela sociedade e que se voltam para o crime, protegidas pela névoa da legalidade e com a já escancarada cobertura e defesa dos seus componentes.
E nada ganhei que não fossem narizes virados, recomendação de que “não adianta de nada”. Aliás, só tenho perdido. Sou produto do meio e no meio preciso continuar navegando e claro que minhas falas e letras, cutucando os leões com minha curta vara, acabam por me cercear de tantos caminhos, onde os abutres da fé alheia limitam meus passos.
Mas continuo escrevendo a respeito. Em troca do quê? Nada além do prazer de dizer a todos os corruptos, que podem até continuar, mas suas atitudes são mesquinhas, pobres, desumanas, burras e que no frigir dos ovos, nenhum bem conseguirão guardar, para balangar positivamente suas memórias.
Que seus travesseiros desdenharão toda riqueza conquistada à base dos conchavos da corrupção. A idade, a sabedoria, que o tempo empresta mesmo aos mesquinhos, certamente cobrará os atos cometidos e que contrariam a lógica da sina humana.
Ganho, quando digo, alertando os corruptos, que o tempo jamais assistiu alguém que tenha acumulado riquezas e poder por conta da corrupção, poder sossegar na velhice, poder sentar numa cadeira confortável, para sossegar as pernas já fragilizadas, com o regozijo e o prazer de ter conduzido a vida com altivez.
Busque em suas vivências, um rico a base da corrupção, que não esteja ou tenha ou venha estar rodeado de toda intriga e desavença no seio da sua família, por conta dessa riqueza? Cite, para si, alguém que tenha vivido a base da corrupção, da ilegalidade, envelhecer com a liberdade de escolher amigos, com a liberdade de expressão, sem a pressão e os medos das chantagens dos “parceiros amigos”.
Ganho sim. Evidente que tantos quantos estejam acumulando às costas, o fardo que mais tarde não conseguirão carregar - ao menos sem angústia e privação de liberdade individual - não lerão ou não terminarão de ler este texto. Mas se apenas um o fizer, já estarei ganhando sim, pois, certamente vai repensar seus métodos e atitudes e com isso estarei sendo compensado pelas minhas palavras e o que elas tem me custado.
Já escrevi um bom bocado sobre a corrupção. Já vomitei os amargos ácidos que não consigo digerir, diante da infame cultura da corrupção. E não somente dos políticos, dos empresários. Não somente dos funcionários públicos, nem somente dos fiscais, dos guardas de trânsito, dos policiais rodoviários.
Tenho falado também dos corruptos comuns, que fazem favores em troca de favores, sempre em prejuízo de alguém que não está envolvido. Também dos simples cidadãos, votando em quem lhe faz um favor, ou em troca de uma simples promessa. É o amigo que tira o amigo da fila para um atendimento diferenciado. E o cidadão idoso que vai fazer serviços de banco para outros, contando com as benesses de não mais enfrentar fila.
Difícil enumerar tudo. Seria necessário um livro lá com suas mil páginas para ir listando as mais diversas formas de corrupção. Claro que a mais nefasta e de incalculável prejuízo social, é a corrupção no meio do governo, instituição que deveria exatamente fazer valer a igualdade de condições para todos.
Já escrevi sobre a corrupção do poder judiciário, na sua essência e não de forma isolada, mas do próprio código penal e civil, que privilegia os ricos. Já escrevi sobre a corrupção do legislativo, que criam e mudam as leis discriminando as classes sociais. Protegendo e privilegiando os ricos, em prejuízo dos pobres, impondo dificuldades para que a facilidade possa ser adquirida por quem tem dinheiro.
Já escrevi sobre os tantos professores, educadores, que corrompem até o futuro, usurpando a devoção, em troca do cabide onde se dependuram no emprego, como outro qualquer. Já escrevi sobre a indústria enganosa da educação privada. Sobre a indústria das faculdades privadas. E esse assunto é algo que me leva a cólera. Existem tantos segmentos para serem explorados pela ganância do mercantilismo sem escrúpulo, porque também invadir esse templo da evolução intelectual humana, a verdadeira caminhada pela igualdade social?
Tanto já escrevi sobre o corporativismo, que se sobrepõe ao cooperativismo, no protecionismo dos pares, mesmo diante da mais horrenda conduta e crimes. Pior que as quadrilhas que se formam com a premissa do crime, são as corporações criadas e mantidas pela sociedade e que se voltam para o crime, protegidas pela névoa da legalidade e com a já escancarada cobertura e defesa dos seus componentes.
E nada ganhei que não fossem narizes virados, recomendação de que “não adianta de nada”. Aliás, só tenho perdido. Sou produto do meio e no meio preciso continuar navegando e claro que minhas falas e letras, cutucando os leões com minha curta vara, acabam por me cercear de tantos caminhos, onde os abutres da fé alheia limitam meus passos.
Mas continuo escrevendo a respeito. Em troca do quê? Nada além do prazer de dizer a todos os corruptos, que podem até continuar, mas suas atitudes são mesquinhas, pobres, desumanas, burras e que no frigir dos ovos, nenhum bem conseguirão guardar, para balangar positivamente suas memórias.
Que seus travesseiros desdenharão toda riqueza conquistada à base dos conchavos da corrupção. A idade, a sabedoria, que o tempo empresta mesmo aos mesquinhos, certamente cobrará os atos cometidos e que contrariam a lógica da sina humana.
Ganho, quando digo, alertando os corruptos, que o tempo jamais assistiu alguém que tenha acumulado riquezas e poder por conta da corrupção, poder sossegar na velhice, poder sentar numa cadeira confortável, para sossegar as pernas já fragilizadas, com o regozijo e o prazer de ter conduzido a vida com altivez.
Busque em suas vivências, um rico a base da corrupção, que não esteja ou tenha ou venha estar rodeado de toda intriga e desavença no seio da sua família, por conta dessa riqueza? Cite, para si, alguém que tenha vivido a base da corrupção, da ilegalidade, envelhecer com a liberdade de escolher amigos, com a liberdade de expressão, sem a pressão e os medos das chantagens dos “parceiros amigos”.
Ganho sim. Evidente que tantos quantos estejam acumulando às costas, o fardo que mais tarde não conseguirão carregar - ao menos sem angústia e privação de liberdade individual - não lerão ou não terminarão de ler este texto. Mas se apenas um o fizer, já estarei ganhando sim, pois, certamente vai repensar seus métodos e atitudes e com isso estarei sendo compensado pelas minhas palavras e o que elas tem me custado.