Pra Poesia Que a Gente não Vive...

É que a poesia que me encanta, nem sempre tem rima. Talvez seja normal não gostar da época do ano que a maioria das pessoas gostam, mas se eu dissesse que gosto das luzes, não estaria mentindo nem um pouco. O fato é que não haveria moedas suficientes pra eu jogar na fonte, era mais fácil jogar meu coração inteiro lá e desejar primeiro que ele seja lido.

Eu gosto de vinho e de madrugadas. Mas é estranho não querer fazer aquilo que todo mundo espera que faça. É estranho esperar pelo primeiro “feliz ano novo” que não vai chegar.

Falando do que gosto, falando em poesia, fecho os olhos e vejo um sorriso, e pensar nesse sorriso junto de mim pode ser talvez a mentira mais linda, e que meu coração tanto deseja fazer verdade.

Abro os olhos e desejo ouvir: "é por você". E de novo a poesia sem rima, mente pro coração que sequer tem uma fonte pra se refrescar... ou se afogar!

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 12/12/2011
Reeditado em 13/12/2011
Código do texto: T3385654
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