O PLESBICITO NO PARÁ

Já era esperado o resultado pela NÃO divisão do Estado que representa uma das maiores extensões territoriais do Pais. Eu pelo menos não vejo necessidade da criação de dois novos Estados, mais um é imprescindível, pois qualquer pessoa que conhece a Amazônia, sabe das dificuldades das pessoas que residem nas localidades onde se situaria o novo Estado Tapajós. Onde existe factualmente a falta de tudo e, certamente se viesse a ser um Estado com certeza o povo que por lá vive seria muito mais feliz.

Porque o plebiscito não foi vencedor? Simples! A maioria dos eleitores do Estado do Pará tem domicilio na Capital e em grandes cidades e as autoridades são totalmente descomprometidas com as pessoas que vivem isoladas mais que mesmo assim amam a sua terra, e até mesmo porque é uma região mágica, encantada e é possível o desenvolvimento com sustentabilidade.

Se o plebiscito tivesse sido feito somente com as regiões isoladas, abandonadas pelo poder publico do Estado do Pará, certamente o SIM seria vitorioso. Ou você alguma vez já viu o escravocrata libertar o seu escravo, ou o escravo não viver sonhando com a sua liberdade? A situação basilar é muito semelhante. Portanto, não havia nenhuma necessidade de se fazer um plebiscito da forma que foi feita, afinal a pergunta SIM ou NÃO deveria ser feita tão somente às pessoas que se julga abandonadas e isoladas, jamais àquelas que vivem nas grandes cidades com todo o conforto e assistencialismo do Estado.

Dizer SIM à população carente da região que seria o estado Tapajós, seria simplesmente perder divisas, e principalmente representação nas Câmaras Alta e Baixa do Pais, status de dimensão territorial e etc.

A população dessa Região a partir de então deve eleger Prefeitos comprometidos com a causa do povo e suas aspirações e, em 2014 abster-se de votar em governador, senador e deputados como forma de repudio ao abandono e o isolamento em que se encontram.