NATAL VIRTUAL
NATAL VIRTUAL
Já tantos anos escoaram pelo ralo do tempo desde o nascimento do
Cristo, que nos ensinou o verdadeiro sentido do Natal, antes já
comemorado por romanos e gregos, porém com significados
ligados ao nascimento do deus sol.
Ao longo dos anos, mais de dois mil decorridos, a sociedade
moderna consagra, em média, um mês de preparativos e
que culmina com a data que, virtualmente, chamamos Natal.
Seguindo os mais profanos rituais das eras pré-cristãs, isto é, antes
de Cristo, mas paralelos aos preparativos das Igrejas para as festas
natalinas, comércio e indústria irmanam-se com ofertas e promoções
dos mais variados produtos e artigos, sólidos e líquidos,
de consumo imediato ou não, visando farta arrecadação para alimentar
as contas bancárias, como, também a internet cai de boca com as mais
variadas propagandas para vender produtos nacionais e estrangeiros.
As pessoas que têm nível financeiro avantajado, pomposamente, vão às
Compras em schoppings e pela internet.
Nem tanto imbuídos do espírito do presente ao filho criança, para que
este possa sentir-se acalantado pelo pai, próximo, protegido, com direito
pleno de ser criança, mesmo porque, amiúde mima-o com presentes para
que se distraia com eles e não veja passar o tempo com o pai ausente,
durante o qual faltou-lhe tempo para, com sua presença, ensinar ao filho a
importância do ser criança e prepará-lo para um futuro incerto.
Como dizia, vai às compras e não mede o tamanho do rombo no
cartão de crédito para que tudo seja do bom e do melhor; para que
os infantes mirins tenham seus brinquedos; os sub 8 e sub 11,
tenham seus áudios e seus celulares, providos das modernidades
hoje disponíveis; que a cada faixa etária seja providenciado o respectivo
bem motorizado ou de deslize (tipo esqueite) moderno; par que adolescentes
e adultos recebam motos e/ou carros, para que, divertindo-se, não venham
chatear o pai, interrogando-o, nas suas dúvidas, sobre sexo ou drogas.
Essas festas organizadas para o enfeite e para as extravagâncias
gastronômicas, orgulho satisfeito pelo bem-estar financeiro, seduzem,
também, as rainhas do lar, que, já acostumadas às farturas e, exímias
anfitriãs que são, não economizam no lauto banquete, que chamam
de “ceia” para que por familiares e amigos presentes seja de vez esquecida
a pobreza da ceia original, que os arcanos poderes do clero denominaram
de “santa ceia”.
E, assim, com o passar do tempo, vai se distanciando cada vez mais
a lembrança do nascimento de um menino cuja missão, que lhe foi dada
por Deus Pai, foi trazer a verdadeira filosofia espiritual aos lares.
Vai diluindo-se no tempo a lembrança do verdadeiro sentido do Natal do Cristo,
até que uma criança pergunta:
– Mãe, li na internet algumas coisas sobre natal. Tem tempo agora
de explicar-me o que é isso, mãe? Não entendi direito.
– Cuidado, minha filha, na internet falam de tudo, mas, nem sempre se
pode confiar no que dizem.
NATAL VIRTUAL
Já tantos anos escoaram pelo ralo do tempo desde o nascimento do
Cristo, que nos ensinou o verdadeiro sentido do Natal, antes já
comemorado por romanos e gregos, porém com significados
ligados ao nascimento do deus sol.
Ao longo dos anos, mais de dois mil decorridos, a sociedade
moderna consagra, em média, um mês de preparativos e
que culmina com a data que, virtualmente, chamamos Natal.
Seguindo os mais profanos rituais das eras pré-cristãs, isto é, antes
de Cristo, mas paralelos aos preparativos das Igrejas para as festas
natalinas, comércio e indústria irmanam-se com ofertas e promoções
dos mais variados produtos e artigos, sólidos e líquidos,
de consumo imediato ou não, visando farta arrecadação para alimentar
as contas bancárias, como, também a internet cai de boca com as mais
variadas propagandas para vender produtos nacionais e estrangeiros.
As pessoas que têm nível financeiro avantajado, pomposamente, vão às
Compras em schoppings e pela internet.
Nem tanto imbuídos do espírito do presente ao filho criança, para que
este possa sentir-se acalantado pelo pai, próximo, protegido, com direito
pleno de ser criança, mesmo porque, amiúde mima-o com presentes para
que se distraia com eles e não veja passar o tempo com o pai ausente,
durante o qual faltou-lhe tempo para, com sua presença, ensinar ao filho a
importância do ser criança e prepará-lo para um futuro incerto.
Como dizia, vai às compras e não mede o tamanho do rombo no
cartão de crédito para que tudo seja do bom e do melhor; para que
os infantes mirins tenham seus brinquedos; os sub 8 e sub 11,
tenham seus áudios e seus celulares, providos das modernidades
hoje disponíveis; que a cada faixa etária seja providenciado o respectivo
bem motorizado ou de deslize (tipo esqueite) moderno; par que adolescentes
e adultos recebam motos e/ou carros, para que, divertindo-se, não venham
chatear o pai, interrogando-o, nas suas dúvidas, sobre sexo ou drogas.
Essas festas organizadas para o enfeite e para as extravagâncias
gastronômicas, orgulho satisfeito pelo bem-estar financeiro, seduzem,
também, as rainhas do lar, que, já acostumadas às farturas e, exímias
anfitriãs que são, não economizam no lauto banquete, que chamam
de “ceia” para que por familiares e amigos presentes seja de vez esquecida
a pobreza da ceia original, que os arcanos poderes do clero denominaram
de “santa ceia”.
E, assim, com o passar do tempo, vai se distanciando cada vez mais
a lembrança do nascimento de um menino cuja missão, que lhe foi dada
por Deus Pai, foi trazer a verdadeira filosofia espiritual aos lares.
Vai diluindo-se no tempo a lembrança do verdadeiro sentido do Natal do Cristo,
até que uma criança pergunta:
– Mãe, li na internet algumas coisas sobre natal. Tem tempo agora
de explicar-me o que é isso, mãe? Não entendi direito.
– Cuidado, minha filha, na internet falam de tudo, mas, nem sempre se
pode confiar no que dizem.