Sobre o amor
Ao lado da sofrida procura pelo amor, há uma triste realidade, que já começa a aparecer em estatísticas especializadas, dos desencontros amorosos, tanto entre cônjuges, como entre simples namorados.
Fico a imaginar se nós, humanos, não estamos ainda despreparados para sentir e viver o sentimento tão nobre que é o do amor.
Tenho dois textos do Artur da Távola que me acompanham sempre, em razão da clarividência do seu pensamento. Um, chama-se “Ato Leigo de Contrição”, onde o autor se expõe e descreve o que seria os seus “defeitos”. Neste texto me vi por inteiro, onde encontrei todos os meus defeitos, o que muito me impressionou, fato que comentei com o próprio, em um lançamento de um dos livros dele.
O outro texto, que transcreverei a seguir, penso que poderá ser útil para quem eventualmente se encontre com problemas nessa área tão sensível e complexa: o sentimento do amor. O texto, quem sabe, poderá ajudar a entender melhor a questão do amar. A minha única intenção é iluminar o tema.
Eis o texto:
“Difícil Formulário do Facilitário
Não amar não é rejeitar.
Não amar não e desamar.
Não amar não é deixar de gostar.
Não amar não é desgostar.
Não amar é um estado afetivo intenso embora neutro.
Aceitar um amor pode ser um ato de dignidade.
Rejeitar é desamar ou ser indiferente.
Detestar ou odiar podem não ser rejeitar. Só rejeita que já amou.
Quem não amou não rejeita ao dizer que não ama.
É possível gostar muito e não amar.
É possível transar amorosamente e não amar.
É possível querer um bem enorme sem amar.
Assim como é possível amar sem: “gostar muito”, “querer bem” e “transar amorosamente”.
Há quem você só ama quando está perto.
Há quem você só ama quando está longe.
Há quem você só ama na fantasia e de quem foge na realidade.
Mas aceitar um amor não é amar: é rejeitar depois.
Há quem ame o outro.
Há quem ame o amor.
Há quem ame as impossibilidades.
Há quem se deixa amar.
Há quem precise de ser amado.
Há quem precise de amar.
Dedicar um amor, eis o amor.”
Duvido que alguém não se veja nestas frases.
Concluo, com humildade, dizendo que não é fácil viver e entender este sentimento tão complexo...
Ao lado da sofrida procura pelo amor, há uma triste realidade, que já começa a aparecer em estatísticas especializadas, dos desencontros amorosos, tanto entre cônjuges, como entre simples namorados.
Fico a imaginar se nós, humanos, não estamos ainda despreparados para sentir e viver o sentimento tão nobre que é o do amor.
Tenho dois textos do Artur da Távola que me acompanham sempre, em razão da clarividência do seu pensamento. Um, chama-se “Ato Leigo de Contrição”, onde o autor se expõe e descreve o que seria os seus “defeitos”. Neste texto me vi por inteiro, onde encontrei todos os meus defeitos, o que muito me impressionou, fato que comentei com o próprio, em um lançamento de um dos livros dele.
O outro texto, que transcreverei a seguir, penso que poderá ser útil para quem eventualmente se encontre com problemas nessa área tão sensível e complexa: o sentimento do amor. O texto, quem sabe, poderá ajudar a entender melhor a questão do amar. A minha única intenção é iluminar o tema.
Eis o texto:
“Difícil Formulário do Facilitário
Não amar não é rejeitar.
Não amar não e desamar.
Não amar não é deixar de gostar.
Não amar não é desgostar.
Não amar é um estado afetivo intenso embora neutro.
Aceitar um amor pode ser um ato de dignidade.
Rejeitar é desamar ou ser indiferente.
Detestar ou odiar podem não ser rejeitar. Só rejeita que já amou.
Quem não amou não rejeita ao dizer que não ama.
É possível gostar muito e não amar.
É possível transar amorosamente e não amar.
É possível querer um bem enorme sem amar.
Assim como é possível amar sem: “gostar muito”, “querer bem” e “transar amorosamente”.
Há quem você só ama quando está perto.
Há quem você só ama quando está longe.
Há quem você só ama na fantasia e de quem foge na realidade.
Mas aceitar um amor não é amar: é rejeitar depois.
Há quem ame o outro.
Há quem ame o amor.
Há quem ame as impossibilidades.
Há quem se deixa amar.
Há quem precise de ser amado.
Há quem precise de amar.
Dedicar um amor, eis o amor.”
Duvido que alguém não se veja nestas frases.
Concluo, com humildade, dizendo que não é fácil viver e entender este sentimento tão complexo...