OS ERROS SEXUAIS DA MITOLOGIA E MINHAS GARATUJAS

OS ERROS SEXUAIS DA MITOLOGIA E MINHAS GARATUJAS

Não se pode dizer que “a farra do boi: de quem ama e/ou odeia e/ou come quem”, na mitologia, foi alimentada, pelas entrevistas truculentas e desbocadas, frequentes na última década e meia, na mídia universal. A moda de sexo livre começou bem antes do aparecimento de Zeus e seu séquito. Os registros que chegaram até nós datam de antes da antologia de “O senhor dos anéis”, um dos livros de ficção científica mais conhecido, até do que "O crocodilo que voa". Estes dois livros são como balizas no tempo. Conscienciosamente editados com prefácios perspicazes e muitos dados bibliográficos; porém existem dois ou três lapsos, irrelevantes no contexto, é bem verdade.

Parece até que aquela inhaca de complexo de Édipo e não sei mais quem, veio daí... Uma tal de Jocasta; que fique claro, deve ser uma vizinha que não conheço, por falta do que fazer, naquele marasmo no Olimpo, se engraçou por este tal de Édipo, dizem que é filho de Menelau, particularmente tenho minhas dúvidas. Esqueçam...

Confesso: é falta de imaginação! Mas muitos textos (meus ou não) são conseguidos sem as devidas entrevistas memorialísticas.

Aqui e agora mergulho nos clássicos nas bibliotecas e internet... vou escrevendo estas verborragias até chegar a inspiração. Ou vou reeditando textos velhos para ganhar tempo. Veja bem, se eu fosse um capitão-de-mar-e-guerra, que comandasse uma esquadra de nada, com certeza a moral seria outra.

Quem estupra os próprios filhos não sou eu; tão pouco fui internado no HOSPIGO por causa da demência alcoólica, ou seja lá que esquizofrenia qualquer; minha maluquice de ir à missa de pijama, fazer xixi na calça, folhear revistar pornográfica no altar e masturbar no confessionário é o de menos.

Se eu estivesse com asma, banguela, quase cego, dependente de remédios e/ou alucinógenos, afogado em cachaça, reclamando de solidão no meio da multidão, vá lá...

Todos sabem que não sou um personagem que combinam com este texto especificamente; já se perpetuou um círculo vicioso com resultados garantidos, das minhas autos-confissões picantes. E umas anedotas excêntricas, oriundas de plágio; e é só o que sei escrever.

A maledicência de que não tenho lucidez, nem aceito críticas individualizadas (algumas impagáveis), está no auge. Sou discípulo do que não se explica e nem justifica.

Bem sei que minhas fórmulas, não tão matemáticas, às vezes geram humor negro; do teatro do absurdo, com sarcasmo injustificável, mas meu espetáculo é este mesmo... da língua solta. Do teclado com acento agudo, grave, circunflexo, cedilha, til e outras vinte e cinco letras, que teimam em se juntarem para formar palavras; se algumas destas são incompreensíveis, não tenho culpa.

Aquela balela de que quem olhar nos olhos da Medusa vira estátua de pedra não colou comigo. Êpa... tem algo errado. Meu sexo está ficando duro.

(dezembro/2011)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 09/12/2011
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