imagem: google
Salve Nossa Senhora da Conceição
O dia 8 de dezembro, aqui em Salvador, é consagrado a Nossa senhora da Conceição. Aqui em Salvador é feriado, pois Ela é a padroeira da nossa cidade. Dentro de sincretismo religioso, alguns terreiros “equivalem” a Oxum. Outros já acham que Oxum é Nossa Senhora das Candeias. Para mim tanto faz, porque eu sou filho de Oxum e filho de Nossa Senhora. Então, qualquer coisa eu estou em casa. Não me condenem pela “mistura”, porque além de eu ser baiano, sou “hamletiano”: para mim, entre o céu e a terra existem muitas coisas, sim senhor. Nesses tantos anos de vida eu já presenciei muitas coisas. E aqui dentro de mim, para separar o "joio do trigo" vai ser uma briga infinita. Tentar “catequizar-me” é perda de tempo. Eu já trouxe isso comigo lá de onde eu vim, lá do outro lado da vida. Está enraizado na minha alma... Como é que separa?
Das festas religiosas de Salvador, esta é uma das mais fracas, apesar de ser feriado. E é também a festa que eu não vejo a presença do povo de santo, (como é chamado o pessoal do candomblé). Talvez seja por isso essa “fraqueza” toda. Onde rola um dendê a coisa escorrega, cheira, colore e fica gostosa. Eu sempre digo: a comida que levar coentro, azeite de dendê e camarão, só não fica gostosa se tiver estragada.
Você pode sentir a diferença, observando as festas que têm a presença maciça do povo de santo, como a lavagem do Bomfim e a festa de Iemanjá. A festa de Santa Barbara estava quase desaparecendo, quando de repente recebeu um “vento forte”, e está crescendo que é uma beleza.
Bem, vem mais “festas” por aí. Eu vou ver se no dia de cada uma eu tenho alguma inspiração para escrever, falando sobre. Porque EU, sou movido a inspiração. Teve um intelectual aí (não lembro quem) que disse não existir inspiração, que tudo era transpiração. Se isso for verdade, eu sou uma exceção porque, sem inspiração, não vou a lugar nenhum. Como eu sou “hamletiano”, kardecista, umbandista e outras coisas que fogem das listas, pode ser (pode ser não: é) que eu receba uma "ajudinha de fora”.
No mais é isso: vou aproveitando enquanto está me dando prazer. Se começar a encher o saco, eu paro tudo.
08.12.2011
Das festas religiosas de Salvador, esta é uma das mais fracas, apesar de ser feriado. E é também a festa que eu não vejo a presença do povo de santo, (como é chamado o pessoal do candomblé). Talvez seja por isso essa “fraqueza” toda. Onde rola um dendê a coisa escorrega, cheira, colore e fica gostosa. Eu sempre digo: a comida que levar coentro, azeite de dendê e camarão, só não fica gostosa se tiver estragada.
Você pode sentir a diferença, observando as festas que têm a presença maciça do povo de santo, como a lavagem do Bomfim e a festa de Iemanjá. A festa de Santa Barbara estava quase desaparecendo, quando de repente recebeu um “vento forte”, e está crescendo que é uma beleza.
Bem, vem mais “festas” por aí. Eu vou ver se no dia de cada uma eu tenho alguma inspiração para escrever, falando sobre. Porque EU, sou movido a inspiração. Teve um intelectual aí (não lembro quem) que disse não existir inspiração, que tudo era transpiração. Se isso for verdade, eu sou uma exceção porque, sem inspiração, não vou a lugar nenhum. Como eu sou “hamletiano”, kardecista, umbandista e outras coisas que fogem das listas, pode ser (pode ser não: é) que eu receba uma "ajudinha de fora”.
No mais é isso: vou aproveitando enquanto está me dando prazer. Se começar a encher o saco, eu paro tudo.
08.12.2011