Tempo de reflexão.
“O otimista fica acordado até meia noite para ver a entrada do ano. O pessimista fica acordado para ter a certeza de que o ano velho se foi” (Bill Vaugh)
E você, caro internauta: O que espera da encruzilhada do ano?
O fato é que sempre que chegamos ao mês de dezembro, quando sentimos a proximidade dos festejos natalinos e do crepúsculo dos últimos dias do ano, começamos a fazer o balanço necessário para que possamos refazer nossas aspirações e nossos desejos no que tange ao que achamos necessário mudar e ao que sentimos conveniente manter.
Como raça humana, a primeira coisa que nosso sentido impulsiona rumo ao porvir, é o apelo à nossa consciência no sentido de buscarmos corrigir os erros e tentar redirecionar os propósitos, para que possamos alcançar dividendos morais que nos possam auxiliar na vida metafísica.
O segundo item de necessidade provém do ensejo ao enfrentamento da vida cotidiana, já que esta exige de todos nós certo dinamismo no sentido de encontrarmos meios para enfrentar as dificuldades sócio-financeiras, visto que nossos compromissos econômicos é que dimensionam nossa estabilidade familiar, de tal monta, a encararmos as obrigações com certo equilíbrio financeiro.
Pois bem. Quanto ao primeiro item das nossas aspirações, penso que o mais importante das aspirações é abrir mão de todos os nossos ranços criados pela nossa atuação como pessoa, pedindo perdão àqueles que magoamos direta ou indiretamente. Muitas vezes não somos compreendidos em nossos propósitos e, em nome das nossas metas, acabamos por descumprir a velha máxima da solidariedade e da justiça. Destarte, de minha parte, quero dizer a todos os que comigo se juntaram neste ano, seja em momentos de alegria ou de tristeza, que nada que fiz para foi atingi-los, porque não desejo mal a ninguém. Muitas vezes os rumos opostos das aspirações é que transigem e obrigam a tomada de posição que não agrada a todos.
No tocante ao segundo propósito citado alhures, conclamo a todos para que reúnam todas suas posses no vínculo com o trabalho, porque essa é a melhor forma de ganharmos a vida, ou seja, trabalhando honestamente e ganhando nosso pão de cada dia, com o suor do nosso labor, ou com os méritos das nossas atividades intelectuais, mas, jamais, com manobras frívolas e rasteiras que possam derrubar outros seres humanos.
Não vamos esquecer a máxima de Charles Dickens:
“O natal é tempo de benevolência, perdão, generosidade e alegria. A única época que conheço, no calendário do ano, em que homens e mulheres parecem, de comum acordo, abrir livremente o coração”