DESCARTANDO INUTILIDADES.
A esta altura da minha vida só pretendo acumular momentos de ser feliz ao meu modo: ouvindo minhas músicas preferidas, cuidando da minha associação, abraçando minha netinha, viajando sempre que possível, jogando conversa fora com os amigos, contando piadas, vendo um filminho de vez em quando, lendo um bom livro....Gosto da minha casa, mas não sou afeita a serviço doméstico, mas faço...E por não gostar muito do tal serviço, elimino tudo o que é dispensável em casa. Atualmente, somos eu e meu marido, então na minha cozinha só utilizo nos armários o estritamente necessário. Nada de muita panela, muito prato, muitos talheres , muitos penduricalhos pela casa e armários cheios de coisas não usadas. O que é para ser usado com visitas, guardo .Quero aproveitar meu tempo fazendo coisas de que realmente gosto. Até entendo as pessoas que são demasiadamente apegadas a coisas materiais, talvez isso traga segurança. Tenho uma amiga que tem mais de vinte malas. Outra tem dois armários cheios de panelas, potinhos, xicrinhas, coisas que ela não usa mas que tem pena de se desfazer. Ainda uma outra, tem um armário cheio de colchas de cama, lençóis e toalhas. Estão lá amareladas pelo tempo.Há pessoas que esperam por um momento especial para usar esses bens e ai me vem a cabeça a historia da mulher que tinha uma camisola belíssima para usar em uma ocasião especial. Nunca usou em vida e no dia de sua morte, o marido colocou a tal camisola no caixão. Essa historia, verdadeira ou não me trouxe a certeza de certas inutilidades devem ser descartadas para dar lugar ao novo, ao inédito. E que todos os dias, são especiais uma vez que estamos vivos.
A esta altura da minha vida só pretendo acumular momentos de ser feliz ao meu modo: ouvindo minhas músicas preferidas, cuidando da minha associação, abraçando minha netinha, viajando sempre que possível, jogando conversa fora com os amigos, contando piadas, vendo um filminho de vez em quando, lendo um bom livro....Gosto da minha casa, mas não sou afeita a serviço doméstico, mas faço...E por não gostar muito do tal serviço, elimino tudo o que é dispensável em casa. Atualmente, somos eu e meu marido, então na minha cozinha só utilizo nos armários o estritamente necessário. Nada de muita panela, muito prato, muitos talheres , muitos penduricalhos pela casa e armários cheios de coisas não usadas. O que é para ser usado com visitas, guardo .Quero aproveitar meu tempo fazendo coisas de que realmente gosto. Até entendo as pessoas que são demasiadamente apegadas a coisas materiais, talvez isso traga segurança. Tenho uma amiga que tem mais de vinte malas. Outra tem dois armários cheios de panelas, potinhos, xicrinhas, coisas que ela não usa mas que tem pena de se desfazer. Ainda uma outra, tem um armário cheio de colchas de cama, lençóis e toalhas. Estão lá amareladas pelo tempo.Há pessoas que esperam por um momento especial para usar esses bens e ai me vem a cabeça a historia da mulher que tinha uma camisola belíssima para usar em uma ocasião especial. Nunca usou em vida e no dia de sua morte, o marido colocou a tal camisola no caixão. Essa historia, verdadeira ou não me trouxe a certeza de certas inutilidades devem ser descartadas para dar lugar ao novo, ao inédito. E que todos os dias, são especiais uma vez que estamos vivos.