DIVINO OU DIABÓLICO?!

Numa separação há muita dor. Não se quebra, apenas, um sentimento, mas uma história. Dentro deste contexto confuso e doloroso tem-se que dividir os bens. A racionalidade é difícil, porque o comum é que as partes queiram “cobrar” ou “pagar” pelo sofrimento existente.

Não sabemos o que une e o que separa pessoas. Não sabemos porque peças do quebra-cabeças se desmontam. Pode ser Divino ou diabólico, mas é inerente à Vida e sua história.

Talvez, cumpramos metas. Quando umas se findam, outras começam...

E o justo, agora falando de bom-senso e imparcialidade, é que os dois recomecem em pé de igualdade. As contas emocionais cabem a cada um... E isto pode ser Divino ou diabólico, mas é inerente à Vida e sua história. Só vamos saber sobre isto depois... Toda história vivida é um trabalho espiritual de aprendizado e possibilidade de crescimento.

As contas materiais cabem aos envolvidos porque, em todo trabalho conjunto e em toda sociedade, a divisão deve ser justa. Nas contas materiais não entram as contas emocionais, que não se reparam com dinheiro. Na verdade, as contas emocionais são dos dois! Não há sofrimento somente de uma das pessoas. Um não sofre menos que o outro e, por isto, tem que pagar uma conta maior... Nessa sociedade, tudo é 50%, inclusive responsabilidades.

A forma de conduzir a vida implica em todas as conseqüências. Fingir que não vê, não sabe, é uma opção que não pode ser cobrada depois. Suportar o que não se devia, dá margem a continuidade. Suportar o que não se devia é conivência! Não ser conivente, exclui responsabilidades. O contrário inclui.

Espiritualmente, cada um já tem a sua conta. Se nada se move sem a interferência Divina, se todos acham ter vivido sob as Suas leis e conforme Seus mandamentos, porque no sofrimento não se acha que o que acontece é uma interferência Divina também?! ... Porque não se acha merecimento o que não é bom, o que desestabiliza e, sofrida e “justamente”, olha-se prá si mesmo, apenas, como a vítima?!! Porque esse mesmo sofrimento e desestabilização tem caráter de punição só para a outra pessoa? O outro merece, eu não?? O outro é menos filho-de-deus? Se auto elege juiz da situação, senta-se na cadeira, apropria-se do martelo da condenação e do julgamento nas mãos?!... Isto é Divino ou diabólico? Isto é bom senso ou egocentrismo? Passar a mão nos erros do outro uma vida inteira, por conveniência ou comodismo, é amor? A quem?... Ao outro ou a si mesmo??!!

Prá tudo existe conseqüências. E elas são inevitáveis.

O ditado é antigo, mas vale sempre:

“Só se colhe o que se planta”.

E isto é Divino...

GLAUCIA TASSIS
Enviado por GLAUCIA TASSIS em 05/12/2011
Reeditado em 05/12/2011
Código do texto: T3373201
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