imagem: festaspopularesdesalvador.blogspot.com
Festas populares - momentos vividos
Com o dia de Santa Bárbara, 4 de dezembro, começa o ciclo de festas populares de Salvador. Na verdade, aqui é uma capital de festas. Se você for ao Mercado Modelo, parece uma festa; ao Largo do Terreiro, a roda de capoeira é uma festa... O “clima” da cidade, para mim, é de festa. No dia 2 de dezembro, por exemplo, é comemorado o dia do Samba. Eu coloquei com “S” maiúsculo por um sinal de respeito à majestade o Samba. Imaginem a festa que se tornou. Mas eles querem dizer: Festas Populares “oficiais”. Então, que seja.
Quando eu era um vagabundo atuante, não podia ouvir um batuque que ficava me manifestando. Não podia sentir cheiro de festa, que ficava me preparando... E não precisava muita coisa, bastava ter batuque, bebida e mulher que eu estava assinando a lista de presença. Eu falo em bebida, mas eu não precisava beber para ficar alegre... A alegria eu levava comigo. Eu bebia para "brindar" o momento. E a mulher é algo especial... Pô, onde não tem mulher, é a morte da bezerra.
Aliás, o batuque sempre foi o ponto principal das minhas andanças por esta vida. Quando eu falo em “batuque”, refiro-me à musica em geral. Mas o Samba tem uma raiz mais profunda e mais gostosa.
Não preciso mergulhar fundo na lembrança, para procurar estes momentos. Eles estão sempre vindo à tona para respirar (ou para fazer-me respirar).
Lembro-me de uma festa da Lapinha, dia de Santos Reis. Era um dia de semana, mas eu estava lá... Eu e meu amigo Wellington, ou Eco ou Quém-quém. Não tinha muita gente, por ser um dia “útil”.
Vou fazer como uma apresentação de slides: as luzes, as barracas, pessoas passando, barraqueiros trabalhando, os Ternos de Reis se apresentando, e eu lá... Bebendo todo esse momento.
05.12.2011
Quando eu era um vagabundo atuante, não podia ouvir um batuque que ficava me manifestando. Não podia sentir cheiro de festa, que ficava me preparando... E não precisava muita coisa, bastava ter batuque, bebida e mulher que eu estava assinando a lista de presença. Eu falo em bebida, mas eu não precisava beber para ficar alegre... A alegria eu levava comigo. Eu bebia para "brindar" o momento. E a mulher é algo especial... Pô, onde não tem mulher, é a morte da bezerra.
Aliás, o batuque sempre foi o ponto principal das minhas andanças por esta vida. Quando eu falo em “batuque”, refiro-me à musica em geral. Mas o Samba tem uma raiz mais profunda e mais gostosa.
Não preciso mergulhar fundo na lembrança, para procurar estes momentos. Eles estão sempre vindo à tona para respirar (ou para fazer-me respirar).
Lembro-me de uma festa da Lapinha, dia de Santos Reis. Era um dia de semana, mas eu estava lá... Eu e meu amigo Wellington, ou Eco ou Quém-quém. Não tinha muita gente, por ser um dia “útil”.
Vou fazer como uma apresentação de slides: as luzes, as barracas, pessoas passando, barraqueiros trabalhando, os Ternos de Reis se apresentando, e eu lá... Bebendo todo esse momento.
05.12.2011