OS CAMINHOS DO VOLUNTARIADO
Ontem, mais uma vez assisti a magia que a fraternidade é capaz de fazer.
Aliviar dores, mitigar sofrimento, acolher com mãos generosas, diminuir a fome física e emocional.
Tudo isso em um exercício simples de solidariedade, diante da dor do irmão do caminho, que sofre.
Em um asilo, idosos desolados e tristonhos, pela ausência de entes queridos, que por um motivo ou outro, não estão ali, tem algumas horas alegres, cercados por grupo de jovens que cantam acompanhados por violões.
Felizes, os velhinhos entoam belas canções de sua juventude.
No quintal a sombra de frondosa árvore, voluntários se dispõe a ouvir histórias tristes de abandono, com olhos marejados, tentam consolar a todos eles.
Depois, o almoço regado a muito capricho, em uma farta mesa, os idosos comem alegres.
Nos olhos o brilho da felicidade de serem lembrados, e mimados, ao menos por umas horas.
Na despedida, as lágrimas dos idosos se misturam a dos voluntários.
Cada velhinho agradece pela visita, e pede que voltem para visitá-los.
Cada voluntário sabe de suas limitações, do pouco que pode ofertar, e do muito que recolhe de amor, carinho e gratidão de cada gesto solidário que oferece.
HOJE, É O DIA NACIONAL DO VOLUNTARIADO
O número é bastante expressivo dos que engrossam essas fileiras, no mundo todo.
Em cada canto do planeta ajudam conforme as necessidades humanas pedem.
Em Nova Yorque, por exemplo, conheci um grupo de voluntários, ministrando aulas de inglês, para imigrantes que não tem como pagar, para aprender o idioma daquele país.
Em nosso país, as necessidades são de toda ordem, material e emocional.
O número de voluntários no Brasil, vem crescendo a cada ano, mas ainda há muito por se fazer.
Desejo que em 05 de dezembro de cada ano que está por vir, mais se tenha o que comemorar nesse dia.
Que cada um de nós, perceba o quanto é necessário o trabalho solidário, e o grande alento que ele traz a quem recebe, mas principalmente a quem se dá a essa grande causa humanitária.
(foto da autora)