RECANTO CAPITÃO HELIODORO
( a foto do brinco de princesa é google)
Daqui a pouco vou a um almoço, é dia de comemorar
as festas natalinas e de final de ano de um grupo do qual
meu marido e eu fazemos parte..
Será numa chácara, perto daqui de Franca, na saída
da cidade, que vai em direção à Cristais Paulista. O
local se chama: Recanto Capitão Heliodoro, deram o
nome ao loteamento em homenagem ao antigo proprie-
tário do local, que era meu avô paterno..
Lembro-me bem de quando era criança vinha aqui em
Franca nas férias e ficava hospedada na casa da minha
tia Gioconda, irmã de minha mãe. Lembro-me de coisas
que havia na casa dela...O piano, que agora está em
minha sala, o telefone daquele tipo que ficava preso na
parede; tinha um fone que ficava dependurado numa
peça de metal dourado e que parecia uma pera, era
compridinho...lembro-me também de uma planta que ela
tinha no quintal e que se chamava brinco de princesa.
Era de duas cores: um tom rosa escuro e outro mais
claro; eu e minha irmã, colhíamos aquelas flores e pren-
díamos na orelha com grampos de cabelo e achávamos
que estávamos lindas!
Nessa época minha tia Mehga, que morava em
Campinas vinha também passar as férias aqui; ela era
irmã de meu pai, e tinha uma fazenda lá nesse local
que cito acima. Nós íamos lá para visitá-la...A casa-sede
era bem grande e havia várias árvores.
Brincávamos em baixo das jabuticabeiras, que eram muitas!
A filha dela caçula, Liliana, minha irmã Márcia e eu. Pegá-
vamos muitas coisas: Bonecas, panelinhas, paninhos..
Ficávamos horas ali, a brincar. Algumas vezes íamos até
à outra fazenda que pertencia a eles e que havia sido se-
parada por causa da rodovia que a cortou ao meio..
Atravessávamos a rodovia e descíamos por uma estradinha
de terra, e chegávamos lá, a caseira se chamava
Tereza e tinha muitos filhos, um deles era afilhado de
meus pais. Passávamos algumas horas ali, e a caseira
sempre nos oferecia algum doce, era uma pessoa muito
alegre..
Essa fazenda onde a Tereza morava é que se tornou hoje o
Recanto Capitão Heliodoro...Então nós voltávamos para a
fazenda-sede, que é onde meu pai nasceu e todos os seus
irmãos...Lá havia uma árvore enorme ao lado da casa..
Era um espaço maravilhoso, minha tia plantava muitas
flores lá, principalmente hortênsias e rosas e as crianças
brincavam no balanço que havia numa árvore menor que
havia aolado da grande, era uma árvore frondosa mesmo: imensa!
Eu gostava de ficar lá e contemplá-la, pela beleza e força!
E no alpendre da casa havia um balanço também de metal,
que tinha o nome de "namoradeira", onde os casais senta-
vam para namorar e noivar..Eu mesma me sentei ali depois
quando fiquei mocinha com meu namorado/noivo/marido..
Ah! e o tempero de minha tia Mehiga, a dona da fazenda;
fazia uma couve picadinha, bife, salada de tomate e alface
e um feijão! que era muito bom; na hora do lanche,
sempre tinha uma rosca bonita, queijo, doce de
laranja/figo/ leite; um suco de laranja fresquinho e o
café meio fraquinho.
O café, a laranja e o gado...tudo era muitop bem cuidado
por meu tio, que administrava a fazenda de longe, porque
era gerente de banco em Campinas, onde morava, mas
tinha o caseiro aqui que morava ao lado da casa-sede e
se chamava Zézão, meu tio deixava a fazenda para ele
cuidar durante o ano todo!
E iam muitos parentes lá para visitar meus tios,...que saudade!
Nas noites frias meu tio Osvaldo, marido dela, acendia a lareira e ela fazia chá e quentão, arrebentava pipoca e a conversa ia seguindo. Meu tio era muito bom para contar piadas..
E a meninada ficava em volta dele escutando..
Na sala estavam as fotos dos antepassados: Minha avó, Maria Dolores Falleiros Costa com seu marido o Capitão
Heliodoro inácio Junqueira Costa, e alguns outros
retratos...de tios, sobrinhos..
Meu avô era foi um homem muito bonito, veio de Goiás
para Franca e conheceu minha avó aqui..Minha avó era
pequenina como eu e tinha os olhos muito azuis..
(eu conheci somente ela pois meu avô faleceu quando
meu pai tinha quinze anos.)
E assim as férias passavam, alegres e felizes..
Hoje vou ao Recanto Capitão Heliodoro, vou pisar
aquele chão onde tantas vezes meu avô, pai, tios pisaram..
E que hoje acolhe tantas outras famílias..
Sei que a terra não pertence ao homem, pertence a Deus..
E a posse delas sempre muda, nunca fica na mesma família.
Mas as raízes deixadas por meus antepassados,
continuam em mim e eu nelas..
Hoje é dia de comemorar o Natal e as festas de
final de ano, estaremos todos reunidos no Recanto
Capitão Heliodoro..
Que essas terras que um dia pertenceram aos meus
antepassados estejam sendo de muita utilidade
para os donos atuais.
Trazendo fartura e alegria a todos que são recebidos nela!
Desejo muita saúde, paz e harmonia...muita amizade a to-
dos os membros da nossa comunidade..
Abraços!
FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO!
( a foto do brinco de princesa é google)
Daqui a pouco vou a um almoço, é dia de comemorar
as festas natalinas e de final de ano de um grupo do qual
meu marido e eu fazemos parte..
Será numa chácara, perto daqui de Franca, na saída
da cidade, que vai em direção à Cristais Paulista. O
local se chama: Recanto Capitão Heliodoro, deram o
nome ao loteamento em homenagem ao antigo proprie-
tário do local, que era meu avô paterno..
Lembro-me bem de quando era criança vinha aqui em
Franca nas férias e ficava hospedada na casa da minha
tia Gioconda, irmã de minha mãe. Lembro-me de coisas
que havia na casa dela...O piano, que agora está em
minha sala, o telefone daquele tipo que ficava preso na
parede; tinha um fone que ficava dependurado numa
peça de metal dourado e que parecia uma pera, era
compridinho...lembro-me também de uma planta que ela
tinha no quintal e que se chamava brinco de princesa.
Era de duas cores: um tom rosa escuro e outro mais
claro; eu e minha irmã, colhíamos aquelas flores e pren-
díamos na orelha com grampos de cabelo e achávamos
que estávamos lindas!
Nessa época minha tia Mehga, que morava em
Campinas vinha também passar as férias aqui; ela era
irmã de meu pai, e tinha uma fazenda lá nesse local
que cito acima. Nós íamos lá para visitá-la...A casa-sede
era bem grande e havia várias árvores.
Brincávamos em baixo das jabuticabeiras, que eram muitas!
A filha dela caçula, Liliana, minha irmã Márcia e eu. Pegá-
vamos muitas coisas: Bonecas, panelinhas, paninhos..
Ficávamos horas ali, a brincar. Algumas vezes íamos até
à outra fazenda que pertencia a eles e que havia sido se-
parada por causa da rodovia que a cortou ao meio..
Atravessávamos a rodovia e descíamos por uma estradinha
de terra, e chegávamos lá, a caseira se chamava
Tereza e tinha muitos filhos, um deles era afilhado de
meus pais. Passávamos algumas horas ali, e a caseira
sempre nos oferecia algum doce, era uma pessoa muito
alegre..
Essa fazenda onde a Tereza morava é que se tornou hoje o
Recanto Capitão Heliodoro...Então nós voltávamos para a
fazenda-sede, que é onde meu pai nasceu e todos os seus
irmãos...Lá havia uma árvore enorme ao lado da casa..
Era um espaço maravilhoso, minha tia plantava muitas
flores lá, principalmente hortênsias e rosas e as crianças
brincavam no balanço que havia numa árvore menor que
havia aolado da grande, era uma árvore frondosa mesmo: imensa!
Eu gostava de ficar lá e contemplá-la, pela beleza e força!
E no alpendre da casa havia um balanço também de metal,
que tinha o nome de "namoradeira", onde os casais senta-
vam para namorar e noivar..Eu mesma me sentei ali depois
quando fiquei mocinha com meu namorado/noivo/marido..
Ah! e o tempero de minha tia Mehiga, a dona da fazenda;
fazia uma couve picadinha, bife, salada de tomate e alface
e um feijão! que era muito bom; na hora do lanche,
sempre tinha uma rosca bonita, queijo, doce de
laranja/figo/ leite; um suco de laranja fresquinho e o
café meio fraquinho.
O café, a laranja e o gado...tudo era muitop bem cuidado
por meu tio, que administrava a fazenda de longe, porque
era gerente de banco em Campinas, onde morava, mas
tinha o caseiro aqui que morava ao lado da casa-sede e
se chamava Zézão, meu tio deixava a fazenda para ele
cuidar durante o ano todo!
E iam muitos parentes lá para visitar meus tios,...que saudade!
Nas noites frias meu tio Osvaldo, marido dela, acendia a lareira e ela fazia chá e quentão, arrebentava pipoca e a conversa ia seguindo. Meu tio era muito bom para contar piadas..
E a meninada ficava em volta dele escutando..
Na sala estavam as fotos dos antepassados: Minha avó, Maria Dolores Falleiros Costa com seu marido o Capitão
Heliodoro inácio Junqueira Costa, e alguns outros
retratos...de tios, sobrinhos..
Meu avô era foi um homem muito bonito, veio de Goiás
para Franca e conheceu minha avó aqui..Minha avó era
pequenina como eu e tinha os olhos muito azuis..
(eu conheci somente ela pois meu avô faleceu quando
meu pai tinha quinze anos.)
E assim as férias passavam, alegres e felizes..
Hoje vou ao Recanto Capitão Heliodoro, vou pisar
aquele chão onde tantas vezes meu avô, pai, tios pisaram..
E que hoje acolhe tantas outras famílias..
Sei que a terra não pertence ao homem, pertence a Deus..
E a posse delas sempre muda, nunca fica na mesma família.
Mas as raízes deixadas por meus antepassados,
continuam em mim e eu nelas..
Hoje é dia de comemorar o Natal e as festas de
final de ano, estaremos todos reunidos no Recanto
Capitão Heliodoro..
Que essas terras que um dia pertenceram aos meus
antepassados estejam sendo de muita utilidade
para os donos atuais.
Trazendo fartura e alegria a todos que são recebidos nela!
Desejo muita saúde, paz e harmonia...muita amizade a to-
dos os membros da nossa comunidade..
Abraços!
FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO!