Aquele relógio.
É simples, dentro tudo guardado, embaixo do relogio eu não
o vi o tempo acumular-se. Eu vi presença, como um holograma vivo movendo-se na minha memória. Dos primeiros acertos incriveis, da nascença do que teve medo de ser, mas incontestavelmente é. Eu chorei porque fui feliz, hoje eu sorrio porque ainda sou. Porque embaixo do relógio o tempo não passou. E as horas são a regressividade do que a saudade tem de mais infinito. Foi, é, e continua bonito de ser, ainda que os entraves, ainda o é renascimento "