O INFERNO É PARA TODOS, ESCOLA PÚBLICA TAMBÉM! ("O céu tem muros e rígidas regras de imigração, Quem tem política de portas abertas é o inferno." — Donald Trump)
Em um mundo onde a omissão da verdade é tão pecaminosa quanto a prática do mal, encontro-me em uma encruzilhada. Vejo os portões do céu guardados pelos elementos do inferno, barrando a entrada dos amantes do tradicional e das coisas padronizadas. Pergunto-me: qual é o valor de um céu vazio ou de um inferno superlotado?
O sofrimento do céu é destinado aos vivos, enquanto o descanso do inferno é para os mortos. Aqui, os segmentos religiosos se fundem nas chamas frias do inferno ou no vapor quente do céu. No final, todos desfrutam de sensações equilibradas no seio da terra.
Antes de desmoralizar alguém de quem não gosta ou de prescrever um destino por vingança, lembro-me de que "se uma pessoa perde a honra, então não tem mais nada a perder. E se não tem nada a perder, é uma pessoa perigosa, torna-se um 'homem bomba' facilmente", como retratado no filme "Crime de Amor", de Alain Corneau.
Cuidado, difamadores, perseguidores, malfeitores, praticantes de bullying e denunciadores! Pois, "um dia é da caça, o outro, é do caçador". Mesmo assim, tantas vezes, fui ameaçado de morte por alunos analfabetos funcionais que se julgavam cheios de direitos, indisciplinados de notas baixas, estudantes do turno noturno ou das trevas, que não sabem a lição de casa. Eu também não, ainda estou completamente perdido, a não ser que o bem vença o mal! Mas, já não aguento mais esperar pelo final.
Tudo em uma Unidade Escolar promove o espírito de competição, mesmo sendo diferente daquela como existe na natureza, em que um come o outro só para matar a sua fome. Nós, professores, entramos na competição a fim de parecer melhores, ou seja, por vaidade. Mesmo em companhia e com objetivos iguais, os professores entre si também negativamente se unem como polos de forças opostas: Antítese do politicamente correto, e vivem miseravelmente desconfiados!
No seu inferno está meu céu, nem preciso morrer tendo o propósito de adentrá-lo, porém no seu céu está meu inferno, morro nele a cada dia. Minha prática é a semântica destas palavras de Marco Aurélio: "O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele". Estar na direção oposta de quem pretende me usar com disposição de se dar bem na vida, já é de grande felicidade. É de minha índole lutar para viver, então reafirmo que "quem morre sem reagir não amou a vida".
Esta crônica é um reflexo de quem viveu os acontecimentos descritos e transmite uma mensagem impactante aos leitores. A vida é uma batalha constante, mas a verdadeira vitória está em manter a nossa integridade e humanidade intactas.
Com base na profunda reflexão do autor sobre sua experiência, proponho as seguintes questões para estimular um debate rico e crítico:
Qual a principal crítica do autor à sociedade contemporânea e aos relacionamentos humanos?
Essa questão direciona os alunos a identificar os pontos centrais da insatisfação do autor com a sociedade.
Como o autor relaciona os conceitos de bem e mal com as experiências vividas na escola?
A pergunta incentiva os alunos a refletir sobre a moralidade e a ética nas relações interpessoais.
Qual a importância da linguagem e da comunicação na construção das relações humanas, de acordo com o texto?
Essa questão leva os alunos a considerar o poder das palavras e como elas podem influenciar as interações sociais.
Como a competição e a busca pelo poder influenciam as relações entre os indivíduos, especialmente no ambiente escolar?
A pergunta incentiva os alunos a analisar as dinâmicas de poder presentes nas relações humanas.
Qual a importância de manter a integridade e a humanidade em um mundo marcado pela violência e pela desigualdade?
Essa questão abre espaço para uma discussão mais ampla sobre os valores humanos e a busca por um mundo mais justo.
Observações:
Abordagem interdisciplinar: As questões incentivam os alunos a relacionar os conceitos sociológicos com conhecimentos de outras áreas, como filosofia, psicologia e literatura.
Crítica e reflexão: As perguntas estimulam os alunos a pensar criticamente sobre as informações apresentadas no texto e a construir suas próprias opiniões sobre o tema.
Diálogo e debate: As questões podem ser utilizadas como ponto de partida para debates em sala de aula, promovendo o respeito às diferentes perspectivas e a construção de um conhecimento coletivo.
Ao trabalhar com essas questões, é importante que o professor crie um ambiente seguro e acolhedor para que os alunos possam expressar suas ideias e opiniões de forma livre e respeitosa. A partir desse debate, é possível aprofundar a reflexão sobre temas como ética, moral, relações humanas e o papel da educação na formação de indivíduos mais conscientes e críticos.