Tiraram-me um objeto, mas o objeto sou eu aos olhos de muitos personagens da violência, bandidos da miséria, do descaso e também da cultura de guerra que assola minha cidade.

Amantes do perigo? Não! Miséria social!

Exemplos perversos da falha do Estado, falha humana também, minha falha posso dizer, pois o ambiente também reflete a própria condição de vida da humanidade.

O objeto é a vida nessa subsociedade, subcivilização, subrealidade.

A justiça chora diante da ignorância social que molda o pensar dos jovens.

Não chores justiça! Faça valer sua força, seu equilibrio natural!

Desrespeito, humilhação, preconceitos que fazem-nos questionar nossa própria condição humana.

Eu existo ou eu vivo?

O objeto precisa transcender, brilhar, iluminar os caminhos.

O objeto precisa ampliar-se, fazer ouvir o som do seu interior.

O objeto será sempre objeto enquanto não vencer a si mesmo.

Como Newton desvendou, estará em inércia enquanto uma força não agir sobre ele.

A força da paixão pela paz e pela humanidade!

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 30/11/2011
Reeditado em 18/01/2012
Código do texto: T3364452
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