Filosofando na crise
Filosofando na crise
O mundo anda em crise e sabemos disso, mas a Europa parece ser o olho do furacão dessa desordem econômica. A Grécia nem com toda filosofia encontrou as respostas para solucionar a sua bancarrota. “Conheça-te a ti mesmo e saiba o tamanho do seu rombo”. “Eta’ buraco criado no sistema financeiro.
Toda essa crise mostra que o Velho Mundo está ultrapassado, que sua engrenagem está corroída e que sem a manutenção necessária o seu sistema financeiro entrou em colapso. Mas o que fazer? Expulsar esse ou aquele país da zona do euro apenas irá adiar o “the end”, o fim para ser claro. “Não podemos olhar muito para esse abismo que do outro lado do oceano apareceu, porque bem sabemos, se você olha para ele, ele também olha pra você”. Tome filosofia pro velho mundo! A Itália, antigo império do mundo, sentiu a sua bota lhe chutar o traseiro e ainda assim o maior dos seus “Don Ruan” pediu demissão do cargo e da boemia. Com um número invejável de amantes e com um país afundado no submundo da crise, o “Don Ruan” levou o seu primeiro fora, não conseguiu conquistar com seu charme o Congresso e foi obrigado a renunciar a tão sofrida vida de orgias. Coitado de Berlusconi! Acho que devemos chamá-lo de Burnitones?
Aqui a nossa crise é mais amena, temos ministros caindo aos montes, tempo de colheita acho. Agora catar tais frutas que caíram antes da estação pode causar uma indigestão moral, mas nada que afete a nossa economia. Também podemos dizer: “nada de novo no front”.
Cai aqui, acolá e alhures, mas tem sempre o novo para entrar e cair e assim a roda-viva do poder vai rodando sem novidades. E aproveitado a deixa do ministro velho Miro, desse jornal eu só saio a tiro e tem que ser de canhão. Rsrsrsrsrs, mas tem político que até com bala de festim cai.