É A P... DO BRASIL

A maior prova de que o rico rouba mais que o pobre, além de dominarem bem a arte de ser político, posto que não existe político pobre, só para os ricos existem aqueles sensores contra roubo nas lojas de shopping.

Agora me diga, quem é o pobre que sai de casa para roubar um cinto, uma bolsa ou uma camiseta? Ora, só o rico ou, no mínimo um metido a rico. Pobre quando vai ao shopping, já sai de casa com medo de não ser assaltado no ‘busão’ e com um cartão de crédito com limite de “mil real” pra fazer compra de Natal.

Olhe se camelódromo tem sensor contra rouba. Tem nada...! Se vê que aqui e acolá a gente encontra uma dessas peruas comprando gambiarra em feiras públicas e camelôs. Um dia desses, fui lá ao Alecrim – bairro popular em aqui em Natal-RN, no qual tem o maior número de lojas populares e camelôs – comprar um tênis futsal, luvas de goleiro e uma joelheira térmica, pois voltei a jogar depois de uma cirurgia e três anos de fisioterapia e fortalecimento muscular, e vi uma ex colega da faculade – UNP(UNIVERSIDADE POTIGUAR) maior reduto educacional de gente hipócrita e metida a besta – ela me viu, virou a cara e saiu de fininho.

É... Pelo jeito, no Brasil, roubar é mesmo coisa de rico, porém cadeia ficou mesmo para pobre – assassino fumador de crack, traficante de boca de fumo, assaltantezinho de farmácia e ladrãozinho de celular -, marginaizinhos que, se não houvesse político bacana roubando dinheiro da educação e etc., poderiam ser doutores ou grandes professores de Harvard.

É isso mesmo, enquanto o meu ex-amigo de infância, Renato Serenata, morreu na cadeia estando lá por ter roubado cobre da fiação de postes de luz públicos, bem como o saudoso mendigo da Praça da Conceição e 'lavador' de carros, Roberto do Baldo, morreu por espacamento da polícia, assim diz o povo; o Fernando Collor, rouba, é deposto do poder por ter ‘falcatruado’ milhões, volta ao poder, zomba da nossa cara na TV SENADO e, fuma despreocupadamente, seu charuto cubano enviado por Fidel.

Como Renato Russo compôs, Capital inicial canta: “QUE PAÍS É ESSE?”, e a plateia completa: “É A P... DO BRASIL!”